Mercado

B3 (B3SA3): volume médio negociado cai 11,9% em janeiro 

O Brasil também queda de 17% na entrada de investimentos estrangeiros direto

Durante janeiro de 2024, o montante médio de transações financeiras realizadas na B3 (B3SA3) no segmento de ações experimentou uma redução de 11,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 22,489 bilhões. Em relação a dezembro, observou-se uma diminuição de 11,1%.

Ao final do mês, a B3 contabilizou 5,861 milhões de contas em sua custódia, marcando uma queda de 4,1% em um intervalo de 12 meses. O número de investidores individuais atingiu 5,031 milhões, representando uma redução de 1,13%. No mesmo período, o total de empresas listadas diminuiu de 448 para 445.

A capitalização média de mercado atingiu a marca de R$ 4,659 trilhões, registrando um aumento de 10,9% em relação ao ano anterior.

No âmbito dos futuros, abrangendo juros, moedas e mercadorias, o volume médio diário registrou um incremento de 28,2%, totalizando R$ 6,299 bilhões. Contudo, a receita média por contrato sofreu uma redução de 30,1%.

No mercado de balcão, as novas emissões de renda fixa apresentaram um aumento de 3,5% em comparação ao ano anterior, atingindo R$ 1,440 trilhão. O estoque, por sua vez, expandiu-se em 16,9%, alcançando R$ 6,215 trilhões.

Investimento externo cai

Em 2023, o Brasil registrou uma entrada de US$ 62 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, representando uma queda de 17% em relação ao ano anterior, conforme revelado por dados recentes. Embora não seja conclusivo afirmar que o país perdeu atratividade, esse indicador é motivo de preocupação, considerando o contexto global desfavorável.

De acordo com informações da Unctad, agência das Nações Unidas especializada em comércio e desenvolvimento, os investimentos diretos entre nações aumentaram em 3% no último ano, totalizando US$ 1,37 trilhão. Entretanto, uma análise mais detalhada revela uma situação menos otimista.

Desconsiderando o crescimento observado em países europeus frequentemente utilizados como intermediários em transações, como Holanda e Luxemburgo, a tendência mostra uma queda de 18%.