O volume financeiro médio negociado na B3 (B3SA3) no segmento de ações diminuiu 21,4% em junho de 2024, em comparação com o mesmo mês de 2023, atingindo R$ 23,978 bilhões. Em relação a maio, houve uma queda de 3,0%.
A B3 terminou o mês com 5,953 milhões de contas na depositária, representando uma queda de 4,2% em 12 meses, enquanto o número de investidores individuais diminuiu para 5,109 milhões, uma redução de 3,9%.
A capitalização média de mercado foi de R$ 4,265 trilhões, uma diminuição de 2,9% em relação ao ano anterior.
No segmento de futuros, que abrange juros, moedas e commodities, o volume médio diário aumentou 10,8% em comparação ao ano anterior, alcançando R$ 7,968 bilhões. A receita média por contrato diminuiu 1,5% em relação ao ano anterior.
B3 tem o menor número de empresas listadas em três anos
Atualmente, o Brasil enfrenta a mais longa ausência de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) em pelo menos duas décadas. A última empresa a ingressar na B3 foi a Viveo, especializada em medicamentos, em agosto de 2021, ou seja, há quase três anos.
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Conforme informações divulgadas na quinta-feira (11) pela bolsa brasileira, em junho houve uma redução para 439 empresas listadas na B3, representando uma queda de 0,7% no mês e de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Este é o menor número registrado desde junho de 2021, quando também havia 439 empresas negociadas. O maior número de empresas listadas foi alcançado em dezembro daquele ano, quando a B3 contava com 463 companhias.
Desde então, o mercado acionário viu uma redução de 24 empresas em relação a esse pico.
Outra dado ruim revelado pelo relatório de destaques operacionais da B3 refere-se ao número de investidores. O total de registros individuais de CPFs atingiu 5,109 milhões, apresentando uma diminuição de 0,2% no mês. Embora pareça insignificante, este é o segundo mês consecutivo de redução nesse indicador.
