Mercado de ações

B3 cria dois novos índices: IBEE e IBEP; saiba detalhes

Os ativos que integrarão os novos índices da B3 devem, obrigatoriamente, estar na carteira vigente do Ibovespa

Foto: Freepik / Ibovespa
Foto: Freepik / Ibovespa

O mercado acionário brasileiro terá dois novos índices, conforme anunciado pela B3 nesta quinta-feira (3). Seus nomes e tickers são: Ibovespa B3 Estatais (IBEE) e Ibovespa B3 Empresas Privadas (IBEP). Ambos estarão disponíveis a partir de 7 de outubro.

A Bolsa brasileira afirmou que os indicadores foram criados para destacar as performances dos ativos das empresas públicas e das empresas privadas que compõem o Ibovespa, separadamente.

Os ativos que integrarão os novos índices devem, obrigatoriamente, estar na carteira vigente do Ibovespa. Os indicadores seguem a mesma metodologia de exclusão e ponderação do principal índice da B3, com rebalanceamento a cada quatro meses.

A B3 também especificou que o objetivo do IBEE e do IBEP é ser o indicador de desempenho médio dos ativos de maior negociabilidade, representatividade e que possuem controle acionário estatal ou privado, segundo o “InfoMoney”.

Ambos são um índice de Retorno Total, ou seja, reflete o retorno dos ativos considerando o reinvestimento dos dividendos. Neste primeiro momento, o IBEE conta com sete ativos de seis empresas e o IBEP tem 79 ativos, de 77 empresas.

Ricardo Cavalheiro, o superintendente de índices da B3, disse que existe uma crescente demanda no mercado por análises mais detalhadas de partes específicas da carteira do Ibovespa.

“Com os novos índices, o investidor terá mais um termômetro para verificar o movimento do mercado, olhando para diferentes categorias de empresas listadas”, prosseguiu.

Em meio a seca de IPO na B3, Oceânica capta mais de R$ 2 bi com bonds 

A seca de ofertas iniciais de ações (IPOs) na Bolsa de Valores brasileira abriu caminhos para as empresas buscarem alternativas para captar recursos, como fez a Oceânica Engenharia.

A companhia de exploração de petróleo e gás anunciou nesta quinta-feira (26) uma emissão de US$ 375 milhões (equivalente a R$ 2,054 bilhões) em bonds no mercado internacional, por meio de sua subsidiária Oceanica Lux.

Esses títulos, com vencimento em 2029, oferecerão uma taxa de 13% ao ano e terão garantia da própria Oceânica e de suas subsidiárias.

De acordo com o comunicado, os recursos obtidos serão utilizados para refinanciar dívidas da empresa e para finalidades corporativas gerais. A liquidação dos títulos está prevista para a próxima quarta-feira (2).

Vale destacar que essa oferta é exclusiva para investidores institucionais qualificados, sendo restrita ao mercado internacional.

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