A bolsa brasileira, B3, estreia no mercado de títulos de dívida internacional nesta quarta-feira (15) e almeja uma captação de US$ 500 milhões (R$2,6 milhões) em sustainability-linked notes no período de 10 anos, de acordo com o site Brazil Journal.
A bolsa de valores paulistana se comprometeu com objetivos de inclusão e de sustentabilidade, assim como previsto na meta ESG. Na agenda bonds da B3 estará incluso o alcance de 35% de presença feminina em cargos de liderança até dezembro de 2026 e criar um índice de diversidade até dezembro de 2024. Atualmente, a Brasil, Bolsa, Balcão tem cerca de 28% de mulheres em lideranças.
A ESG é um conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança que pode ser usado para guiar investimentos e escolhas de consumo focadas em sustentabilidade
Se as metas não forem cumpridas, irá gerar um aumento na taxa dos papéis, tendo as verificações sendo feitas em 2025 e 2027 e em cada uma delas a penalização da taxa será de 12,5 pontos-base, segundo divulgado em reportagem do Brazil Journal.
A última emissão de dívidas em dólares feita pela empresa ocorreu há mais 10 anos, quando a B3 ainda se chamava BM&F, em julho de 2010.