O número de investidores na B3, considerando CPFs individuais, cresceu 37,8% no segundo trimestre deste ano ante mesmo período do ano passado. Agora, a bolsa brasileira conta com 4,35 milhões de investidores. Já o número de contas na depositária avançou 37%, para 5,16 milhões.
O estoque de instrumentos de renda fixa cresceu 23,5%, para R$ 4,6 trilhões. Por sua vez, as emissões desses ativos aumentaram 23%, na mesma base de comparação, para R$ 4 trilhões.
O avanço acompanhou as elevações na taxa básica de juros, a Selic, que provocaram a migração de investimentos para a renda fixa. Ao fim do segundo trimestre de 2021, a Selic era de 4,25%. Atualmente, está em 13,75%.
Ainda, o estoque de captações bancárias aumentou 15,5%, para R$ 2,49 bilhões, enquanto o de dívida corporativa cresceu 26,9%, para R$ 896,3 milhões, puxado pelo aumento das debêntures de leasing.
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Considerando todos os instrumentos de captação bancária, as emissões somaram R$ 3,75 bilhões, volume quase 20% maior que o registrado um ano antes, com destaque para CDBs, representando 73% das novas emissões.
No segmento listado, que inclui ações e outros instrumentos de renda variável, além de juros, moedas e mercadorias, o efeito da alta dos juros foi o contrário, já que o volume diário financeiro negociado em ações caiu 13,1%, para R$ 28,8 bilhões. Já em opções sobre ações e índices, o volume subiu 2%, a R$ 745,1 milhões.
Além disso, a margem de negociação e pós negociação no mercado à vista caiu 0,439 bps para 3,360 bps. A queda é explicada principalmente pela entrada de um programa de incentivo para grandes não “day traders”, em vigor em junho de 2021, que é parte da nova política de tarifação da companhia, segundo a B3.
