Visando trazer mais liquidez para o mercado secundário, a B3 (bolsa de valores brasileira) começou a oferecer um serviço de empréstimo de cotas de ETFs de Renda Fixa a partir desta segunda-feira (22).
“No último ano, o patrimônio líquido sob gestão de ETFs de renda fixa cresceu 10%, chegando a aproximadamente R$ 4,7 bilhões, com um volume médio diário de negócios de R$ 8 milhões. A entrada do empréstimo de cotas irá contribuir com o potencial de crescimento do produto, possibilitando estratégias de venda, hedge e arbitragem, além de auxiliar os Formadores de Mercado a proverem liquidez”, disse Marcos Skistymas, superintendente de produtos de juros, moedas e equities da B3.
O processo do empréstimo, que funciona como qualquer outro ativo disponível na B3, é feito com o intermédio de uma corretora e dois investidores: o doador, que está interessado em emprestar o produto, e o tomador, que pretende alugar o ativo. O papel da Bolsa é funcionar como uma contraparte central da operação, levando mais segurança e estabilidade.
Vale ressaltar que a B3 transfere os ativos do doador para o tomador durante a vigência do contrato, porém fica acordado previamente um valor que deverá ser pago ao doador por um período de tempo determinado.
Atualmente, a bolsa brasileira conta com sete ETFs de Renda Fixa em seu portfólio.