Atualmente, o Brasil enfrenta a mais longa ausência de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) em pelo menos duas décadas. A última empresa a ingressar na B3 foi a Viveo, especializada em medicamentos, em agosto de 2021, ou seja, há quase três anos.
Conforme informações divulgadas na quinta-feira (11) pela bolsa brasileira, em junho houve uma redução para 439 empresas listadas na B3, representando uma queda de 0,7% no mês e de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Este é o menor número registrado desde junho de 2021, quando também havia 439 empresas negociadas. O maior número de empresas listadas foi alcançado em dezembro daquele ano, quando a B3 contava com 463 companhias.
Desde então, o mercado acionário viu uma redução de 24 empresas em relação a esse pico.
Outra dado ruim revelado pelo relatório de destaques operacionais da B3 refere-se ao número de investidores. O total de registros individuais de CPFs atingiu 5,109 milhões, apresentando uma diminuição de 0,2% no mês. Embora pareça insignificante, este é o segundo mês consecutivo de redução nesse indicador.
FIIs da B3 lideram propriedade sobre edifícios de alto padrão
Os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) negociados na B3 atualmente possuem a maior parte dos edifícios de alto padrão nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, conforme revelou uma pesquisa conduzida pela consultoria imobiliária Newmark nesta sexta-feira (5).
De acordo com a pesquisa, os FIIs captaram mais de R$ 200 bilhões nos últimos cinco anos.
Nesse período, a área locável detida por FIIs no segmento de escritórios de alto padrão nessas capitais aumentou mais de 32%, atingindo 1,68 milhão de metros quadrados.
Os FIIs detêm 25% dos 6,72 milhões de metros quadrados de área locável do segmento em São Paulo e no Rio de Janeiro, seguidos por investidores internacionais, que possuem 18% do mercado.
As incorporadoras ocupam o terceiro lugar, com 13%, aproximadamente 870 mil metros quadrados, conforme revelou a pesquisa.