Banco Central: fundo de sobrinhos de ex-presidente perde R$ 500 bi

A gestora criada por dois sobrinhos de um ex-presidente do Banco Central entrou em falência há duas semanas atrás

Uma gestora criada por dois sobrinhos de um ex-presidente do Banco Central perdeu em torno de R$ 500 milhões e entrou em falência há duas semanas atrás. A informação é da “Veja”. Segundo a revista, o ex-líder do BC não tinha qualquer papel ativo na gestão, apesar de ter colocado dinheiro próprio no negócio.

Segunda a “Veja”, o fundo decidiu apostar em ações de pequenas empresas estrangeiras e começou a perder parte do capital quando a economia global começou a apresentar sinais de arrefecimento. Sem margem de alavancagem, a gestora informou a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre o prejuízo.

O ex-presidente do Banco Central, tio dos dois criadores da gestora, não ficou feliz com a situação, segundo a revista “Veja”.

Campos Neto afirmou que economia está migrando para tokenização

Em 18 de agosto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a economia está migrando para a tokenização. A fala ocorreu durante o painel “Cenário da Política Monetária”, em evento do BTG Pactual.

“Estamos migrando para o token. Esse processo já está sendo feito e a transformação principal é tokenizar e transacionar ativos. Isso está acontecendo em diversas áreas, como na arte, foto, propriedades, entre outros”, afirmou Campos Neto. 

Segundo Campos Neto, a tendência é de movimento rumo a uma economia tokenizada, diante de um avanço tecnológico que “chegou para ficar”. O presidente do BC reiterou ainda que a tecnologia é uma maneira de tornar a intermediação financeira “mais barata e inclusiva.”

Campos Neto também afirmou ser contra uma regulação pesada para os criptoativos. Para ele, a regulação deve permitir que o investidor entenda o que está olhando ou comprando para decidir se vale a pena e se, por exemplo, está dentro de seu perfil.

O BC será o provável regulador do setor, uma vez que o projeto de lei que discute a questão indica que será definido quem fará essa função e o banco está trabalhando para que seja ele mesmo.

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