O Banco do Brasil (BBAS3) tornou- se a instituição financeira mais transparente no Brasil, de acordo com balanço feito pela novücard em outubro. A estatal tomou a liderança do Itaú (ITUB4). O levantamento, denominado Índice de Transparência novücard , levou em conta dados de domínio público.
Para fazer a pesquisa, a novücard também examina a cada trimestre dois principais critérios para medir a transparência de instituições financeiras: o de pré-venda, que mede quanta informação esses bancos fornecem antes que um cliente faça uma aplicação a um produto de crédito; e o de pós-venda, que considera quantas reclamações relacionadas à transparência são feitas ao Banco Central, além do índice do Reclame Aqui.
No terceiro trimestre deste ano, BB, que passou a disponibilizar as taxas de crédito consignado, Celetem, que melhorou seus índices de reclamação, e C6 Bank foram os destaques positivos.
“Estamos muito orgulhosos que o Índice de Transparência novücard já tenha impactado pelo menos três instituições a se movimentarem positivamente em relação aos seus clientes. Esse é nosso objetivo e temos a esperança de contribuir cada vez mais com a transparência dos bancos brasileiros”, afirmou Brad Liebmann, CEO e fundador da novücard.
Ainda de acordo com a pesquisa, cinco das 17 instituições avaliadas, incluindo a Caixa, não divulgam qualquer informação sobre as taxas de seus produtos de crédito antes da aplicação pelo cliente.
“Surpreendentemente, ainda existem cinco instituições financeiras que quase não divulgam suas taxas de juros ou outros termos importantes antes de um cliente solicitar o produto: Banco do Nordeste, Banco Votorantim, Caixa, Omni e Banco Original”, revelou Liebmann.
Nesta sexta-feira (16), por volta das 14:10 (de Brasília), as ações do Banco do Brasil apresentavam valorização de 1,53%, cotadas a R$ 32,44.
BB (BBAS3) será banco com os maiores dividendos em 2023, diz XP
O Banco do Brasil (BBAS3) pagará os maiores dividendos entre os bancos em 2023, de acordo com a XP Investimentos (XPBR31). A casa projeta que a estatal tenha um dividend yield (DY) de 12,1%, o maior do setor financeiro da bolsa brasileira. Logo atrás do BB, o Bradesco (BBDC4) e Banrisul (BRSR6) têm DYs projetados em 9,2% e 9,8%, respectivamente.
No acumulado dos últimos 12 meses, os acionistas de BBAS3 já receberam R$ 4 por ação ordinária, deixando o DY do banco em 11,4%, conforme dados do Status Invest.
Atualmente, a XP tem recomendação de compra para as ações do banco, com preço-alvo de R$ 57, enquanto os papéis são negociados pouco abaixo de R$ 33. A última revisão da instituição financeira foi feita após o BB divulgar seus resultados do terceiro trimestre deste ano, quando teve lucro líquido recorrente de R$ 8,36 bilhões no período.