Banco do Brasil (BBAS3) pagará 11% em dividendos em 2023, diz XP

Para 2022, a XP espera que o BB distribua 9,2% em dividendos

O Banco do Brasil (BBAS3) deverá pagar um dividend yield (rendimento de dividendo) anualizado de 11% em 2023, de acordo com estimativas da XP Investimentos (XPBR31). No acumulado de 2022, a casa espera que o banco distribua 9,2% em dividend yield. 

A instituição financeira ainda manteve a recomendação de compra para as ações do BB, com um preço-alvo estipulado de R$ 57, ante uma cotação um pouco acima de R$ 41. 

Na visão da XP, as ações BBAS3 são a melhor opção para o setor financeiro.

“O primeiro semestre de 2022 foi bastante positivo para os bancos, culminando com uma série de revisões para cima dos guidances. Para 2023, mantemos visão positiva, apesar de vermos aumento das preocupações com os níveis de inadimplência”, escreveram os analistas da XP sobre a empresa.

“Seguimos monitorando eventuais intervenções regulatórias, assim como a possibilidade de acirramento da competição no setor. Entretanto, não esperamos que estes aspectos afetem a dinâmica positiva de curto prazo em curso no mercado de crédito”, concluíram.

Por volta das 15:00 (de Brasília) desta terça-feira (04), as ações do Banco do Brasil caiam 4,32%, cotadas a R$ 39,67.

Banco do Brasil (BBAS3): BTG (BPAC11) recomenda compra

A compra das ações do Banco do Brasil (BBAS3) foi recomendada pelo BTG Pactual (BPAC11). Em documento emitido em 23 de setembro, a instituição monetária ainda estipulou um preço-alvo de R$ 55 nos próximos 12 meses.

Em relatório, os analistas do BTG escreveram que “o Banco do Brasil está mais centrado no cliente do que nunca, com abordagem orientada por dados, com mais inovações/desenvolvimentos tecnológicos, e deve continuar a apoiar a rentabilidade.”

“A transformação digital e cultural já começou, refletindo o crescimento recente do ROE (Retorno sobre Patrimônio), que consideram recorrente”, completaram.

O time do BTG Pactual reforça ainda que as ações do Banco do Brasil estão baratas em relação ao valuation (valorização) da empresa, negociado a 4,0 vezes o P/L de 2023.

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