Uma das instituições financeiras mais tradicionais do País, o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou, nesta sexta-feira (5), a liberação de R$ 260 bilhões para o Plano Safra do período 2024/25.
Por representar um valor 13% maior que o da safra anterior, isso torna o este Plano o maior do Banco do Brasil na história. Ao longo de feiras e eventos do agronegócio este ano mais de R$ 15 bilhões em propostas de financiamentos foram acolhidas pela instituição.
O banco divulgou que os agricultores familiares e médios produtores terão, no início, cerca de R$ 50 bilhões à disposição. Comparado a última safra o valor teve um crescimento de 44%. Adicional a isto, a agricultura empresarial terá R$ 142 bilhões, um acréscimo de 10%, de acordo com o “Suno”.
Além disso, o Banco do Brasil destinará R$ 119 bilhões para custeio, enquanto as operações de investimento para tecnologia no campo receberão cerca de R$ 44 bilhões.
A comercialização e industrialização terão disponíveis R$ 29 bilhões, ao passo que títulos, crédito agroindustrial e giro receberão R$ 40 bilhões.
Banco do Brasil (BBAS3) inicia simulações com Drex
O Banco do Brasil (BBAS3) começou a testar um simulador com o Drex, a versão digital do Real, que será utilizado pelos funcionários de áreas de negócio.
Segundo o Banco do Brasil (BBAS3), a plataforma vai permitir a simulação de emissão, resgate e transferência de Drex, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados.
São três perfis: instituição financeira, para operações entre contas do BB e de outros bancos; clientes, para operações entre clientes pessoas físicas ou jurídicas; e TPFT, para os títulos públicos. Após selecionar o perfil, o usuário escolherá a operação que fará.
O simulador servirá para que os funcionários do banco entendam melhor como a moeda digital funcionará, que no momento está em fase de testes.
O BB é uma das instituições que compõem o piloto do Drex, liderado pelo BC (Banco Central).
“A familiaridade com esses procedimentos é importante, pois, para acessar a plataforma Drex, os usuários precisarão de um intermediário financeiro autorizado”, disse o diretor de Tecnologia do BB, Rodrigo Mulinari, de acordo com o “Suno”.