O Banco do Brasil (BBAS3) comunicou ao mercado, na noite da última sexta-feira (25), a aprovação do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) aos seus investidores no valor de R$ 953,72 milhões.
O valor que será distribuído pelo Banco do Brasil, equivale a R$ 0,33419721437 por ação, referente ao terceiro trimestre deste ano.
Nesse sentido, os juros sobre capital próprio serão desembolsados em 29 de setembro e terão como base a posição acionária de 11 de setembro. Desse modo, as ações serão negociadas “ex” direito aos dividendos a partir de 12 de setembro.
Vale destacar que, será aplicada a retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal, conforme as leis atuais, exceto para os acionistas que estão isentos desse tributo. A isenção deve ser comprovada até o dia 13 de setembro de 2023 em uma das agências do Banco do Brasil.
Banco do Brasil no 2T23
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou no início do mês, seu balanço do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões, alta de 11,7% em relação ao mesmo período em 2022. O resultado veio acima do esperado. O consenso Refinitiv previa lucro líquido de R$ 8,592 bilhões.
Nesse contexto, o retorno sobre patrimônio líquido (ROE) da estatal encerrou o segundo trimestre em 21,3%, representando uma alta anual de 0,5 ponto percentual (p.p.).
Sendo assim, a margem financeira líquida do Banco do Brasil somou R$ 15,711 bilhões, com crescimento anual de 11,3%. A margem financeira com clientes, por sua vez, alcançou R$ 20,049 bilhões e a margem com mercado, em R$ 2,838 bilhões.
No segundo trimestre deste ano, as receitas com prestação de serviço totalizaram R$ 8,286 bilhões, com avanço de 5,6% em comparação com a mesma etapa de 2022.
Já a carteira de crédito ampliada atingiu R$ 1,045 bilhão entre abril e junho deste ano, com alta de 13,6% na comparação com um ano antes.
No balanço trimestral, o Banco do Brasil informou que provisionou R$ 7,176 bilhões no segundo trimestre, alta anual de 1443%. Já o índice de inadimplência para empréstimos com mais de 90 dias de atraso cresceu de 2,62% no primeiro trimestre deste ano para 2,73% no segundo.