Análise

Banco do Brasil (BBAS3): Santander avalia possível rally de 50%

O otimismo vem por causa da estimativa de lucro líquido, este ano, acima do esperado anteriormente.

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A equipe do Santander elevou o preço-alvo das ações ordinárias do Banco do Brasil (BBAS3) em 2024, avançando de R$ 75 para R$ 85, com recomendação de “compra”. Sendo assim, a projeção representaria um rally de 51% nos papéis.

Segundo a jsutificativa da equipe: o otimismo maior com as ações do Banco do Brasil, vem por causa da estimativa de lucro líquido, este ano, acima do esperado anteriormente.

Além disso, eles consideram, também, um custo de capital próprio mais baixo. Para o banco, chama atenção o fato de que o BB ainda negocia a 0,84x, nos preços sobre valor patrimonial por ação para 2024.

Nesse nível, a negociação fica “substancialmente abaixo da meta” do Santander, visto que o banco almeja os 1,3x, de acordo com o Suno Notícias.

Santander destaca benefícios do Banco do Brasil (BBAS3)

Ampla presença física, carteira de crédito lastreada em operações de agronegócio, estrutura de captação mais barata, gestão de fundos do setor público com taxas atrativas e principal banco do governo para deals.

Esses foram os pontos positivos do Banco do Brasil destacados pelos analistas. “O Banco do Brasil está atualmente negociando a um múltiplo P/VPA de 0,84x, abaixo do árduo período de 2015-16, momento em que o ROE atingiu o patamar de 7,5% (2016). Em termos comparativos, o ROE do BB em 2023 foi de 22% , disseram.

“Dessa forma, por muito que compreendamos o risco político por ser uma companhia estatal, acreditamos que ainda existe um risco assimétrico para cima em seu valuation”, completou o Santander.

Além disso, a equipe apontou a realização recente de um roadshow com executivos do Banco do Brasil. Nesse encontro foram discutidas as perspectivas para 2024, bem como demais assuntos de interesse.

“Após a rodada de conversas, nos sentimos confortáveis em manter nossas projeções publicadas recentemente sobre o Banco do Brasil, embora nosso relatório tenha sido publicado antes dos recentes acontecimentos na Argentina (forte desvalorização cambial)”, concluiu o Santander.

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