Banco Inter (INBR32) é o BDR mais negociado em setembro

Levantamento mostra que houve 923 mil negociações envolvendo BDRs do Banco Inter

O Banco Inter (INBR32) foi o BDR (recibos de empresas) mais negociado no acumulado do mês de setembro, com 923 mil negociações. Os dados são de um levantamento da Quantum. Logo atrás, a XP (XPBR31) aparece no ranking, com mais de 261 mil negócios.

O Nubank (NUBR33) ocupa o terceiro lugar no ranking, com mais de 206 mil no mês de setembro. As três empresas brasileiras ficaram à frente de gigantes internacionais como o Mercado Livre (MELI34) e a Tesla (TSLA34).

Em quarto lugar, encontra-se o Mercado Livre (MELI34), com 185,7 mil negócios. Aura Minerals (AURA33), Tesla (TSLA34), Amazon (AMZO34), Alphabet/Google (GOGL34), Alibaba (BABA34) e Meta/Facebook (M1TA34) completam a lista, liderada pelo Banco Inter. 

Banco Inter (INBR32) anuncia leilão na B3 a R$ 25 por papel

O Banco Inter (INBR32) anunciou em 10 outubro um leilão na B3 para a alienação de BDRs (INBR32) de ações do banco remanescentes da incorporação realizada no âmbito da Reorganização Societária. A venda aconteceu em 13 de outubro, às 10h (horário de Brasília), a um valor de referência de R$ 25.

Foram liquidados 61,5 mil BDRs. Caso a venda não seja completamente finalizada durante a realização do leilão, o Banco Inter explicou que registrará o saldo não atendido no call de fechamento, até que a oferta seja atendida em sua totalidade ou por até cinco pregões consecutivos.

Banco Inter terá prejuízo no 3T22, espera JP Morgan

O J.P. Morgan revisou para baixo suas projeções para o balanço do banco no terceiro trimestre. A instituição financeira espera um prejuízo de R$ 30 milhões, ante uma previsão de lucro líquido de R$ 55 milhões.

De acordo com o J.P. Morgan, a deflação foi a grande causa por trás das revisões. Após girar ao redor de 3% nos quatro trimestres anteriores, o IPCA deve fechar o terceiro trimestre com queda de 1,4%. Tal fato impacta o Inter, que tem uma exposição relevante em ativos atrelados à inflação. 

“Assumindo que o Inter não terá nenhum benefício de hedge, poderíamos ver um vento contrário de R$ 150 milhões (com os ganhos de R$ 90 milhões do segundo trimestre com a alta de 2,2% do IPCA passando para uma perda de R$ 60 milhões por conta da deflação de 1,4%)”, escreveram os analistas da instituição norte-americana.  

Apesar de revisar o balanço do terceiro trimestre, o J.P. Morgan não mudou suas estimativas para o banco para 2023, afirmando que o prejuízo é um caso pontual. 

Na carteira de empréstimos de instituição financeira,  a companhia dos EUA também projeta uma perda por conta da deflação. Segundo dados do Banco Central, ao final de 2021 o Inter tinha R$ 1,7 bilhão em empréstimos atrelados à inflação, principalmente no setor imobiliário.

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