A Stone (STOC31) zerou sua posição no Banco Inter (INBR32) em um block trade (leilão de ações) que saiu a R$ 12,96. Intermediado pela corretora do Citi, o leilão movimentou 16,8 milhões de BDRs, cerca de 4% do capital do banco. As informações são do “Brazil Journal”.
Em junho de 2022, a Stone já havia vendido 21,5% de sua posição total como parte da reestruturação e listagem do Inter na Nasdaq. A empresa investiu no banco brasileiro em junho de 2021, comprando 5% do capital por R$ 2,5 bilhões em um follow-on.
Nesta quarta-feira (01), por volta das 15:05 (de Brasília), as ações do Inter recuavam 7,84%, cotadas a R$ 12,81.
Banco Inter (INBR32): Goldman Sachs recomenda compra
As ações do Banco Inter (INBR32) negociadas em Nova York receberam recomendação de compra da Goldman Sachs. A instituição financeira norte-americana ainda estipulou um preço-alvo de US$ 4,20.
Nas estimativas da Goldman Sachs, o banco brasileiro está negociando a 9,4x seu lucro estimado para 2024 com um ROE (retorno sobre o patrimônio) “conservador” de 7%.
“Esperamos que os ROEs melhorem ainda mais em 2024 e achamos que as avaliações começam a parecer atraentes em 9,4x P/L para INTR e 19,8x para NU, dadas as fortes perspectivas de crescimento esperadas para cada um”, escreveu a equipe do analista Tito Labarta.
“Além do valuation, a história migrou para um foco muito maior em lucratividade, com um approach mais prudente para crescimento e precificação,” complementou o banco norte-americano.
Labarta também disse que o Inter criou uma das plataformas digitais mais completas do País, e que ainda há um potencial grande em crédito. “O crédito é o maior profit pool para os bancos brasileiros e o Inter ainda tem um market share modesto na maioria de suas operações, de 1% a 2%”, afirmou.