Queixa crime

Banco Master vai investigar fake news sobre suspensão de ativos

Segundo os sócios e presidentes do banco, Daniel Vorcaro e Augusto Lima, o BC "reafirmou a relação de confiança" com a instituição

Banco Master
Foto: Divulgação

O Banco Master entrará com uma queixa crime para investigar a veiculação da notícia de que outros bancos interromperam a captação de títulos de dívida emitidos pela instituição, a qual se trata de uma fake news, afirmaram os sócios e presidentes Daniel Vorcaro e Augusto Lima.

“Não tem nada interrompido, é tudo mentira […] a polícia vai tomar as devidas providências, isso é crime contra o sistema financeiro nacional”, disse Lima após reunião com o diretor de Fiscalização do BC, Ailton de Aquino, em Brasília.

Questionados sobre o tema da reunião com o BC, os executivos disseram que a questão da captação não foi levantada e que o encontro se limitou a tratar de aspectos normativos relativos ao dia a dia do banco.

“Eles (BC) reafirmaram toda a relação de confiança que têm com a gente,” disse Lima. A autarquia foi procurada para esclarecimentos, mas não havia respondido o contato até a publicação desta notícia.

Ágora nega ter deixado de ofertar ativos do Banco Master

Rumores circularam no mercado na última quinta-feira (24), sobre a retirada da oferta de ativos do Banco Master da plataforma Àgora, do Bradesco (BBDC4). No entanto, o banco, meio de nota da assessoria, negou a informação.

A foto de uma suposta mensagem do Bradesco comunicando sobre a retirada dos ativos do Banco Master de sua corretora circulou entre investidores. A suposta mensagem afirmava que a escolha era por “questões de segurança” e “risco de imagem da Ágora”.

A assessoria do Bradesco, porém, afirmou que a imagem se trata de uma fake news. “Não procede. Os papeis estão sendo negociados normalmente. Trata-se de informação falsa cuja origem está está sendo apurada pelo banco”, escreveu o banco em nota, segundo o “Valor”.

Os rumores foram razão de preocupação entre os investidores e analistas, que consideraram possíveis desdobramentos para o mercado de crédito e confiança nos produtos financeiros.

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