O Banco Safra, que adquiriu o grupo Alfa em 2022, fará uma nova tentativa de retirar a Alfa Holdings da bolsa.
Em março, a deslistagem do Banco Alfa de Investimentos, da Financeira Alfa e do Consórcio Alfa foi bem-sucedida após um leilão, mas, no caso da Alfa Holdings, o quórum necessário para o cancelamento do registro não foi alcançado.
Em março, o Safra desembolsou R$ 29,9 milhões por 3.699.648 ações ON, PNA e PNB da Alfa Holdings. Contudo, mesmo após a Oferta Pública de Aquisição (OPA), 37,03% do capital do banco ainda permanece em mercado. Diante disso, o Safra realizará um novo leilão.
O leilão da nova OPA ocorrerá em 20 de setembro, às 15h, na B3. O Safra oferecerá R$ 9,56 por ação ON, R$ 9,03 por PNA e R$ 9,56 por PNB. Com todas as ações em circulação, o banco poderá desembolsar até R$ 156,3 milhões para retirar a Alfa Holdings da bolsa. O laudo de avaliação foi preparado pela consultoria Ernst & Young.
Herdeiros do banco Safra põem fim em disputa por herança bilionária
Em comunicado a imprensa, a família Safra revelou que foram resolvidas de forma “amigável” todas as disputas com Alberto Joseph Safra, filho do banqueiro Joseph Safra.
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Alberto travou uma batalha judicial contra a mãe, Vicky, e os irmãos, Jacob e David, pelo patrimônio de cerca de R$ 23 bilhões do patriarca.
De acordo com a nota, ele “se desinvestirá de seus interesses no Grupo J. Safra e perseguirá seus interesses empresariais através da ASA”, fundada por Alberto enquanto a disputa judicial acontecia.
Ainda de acordo com o comunicado, Alberto se disse “feliz por deixar esse assunto para trás”.
“Após esclarecimentos, entendi que não houve irregularidades, e que o patrimônio do Sr. José foi devidamente distribuído de acordo com seus desejos”, declarou.
Em uma declaração conjunta, Vicky Safra e todos os seus filhos disseram que estavam ” satisfeitos em deixar esse assunto para trás e reafirmar nossos laços familiares”
