Sete grandes bancos, incluindo o Morgan Stanley e BofA (Bank of America), que financiaram a compra do Twitter por Elon Musk, estão enfrentando ‘dores de cabeça’ para lidar com a dívida de US$ 13 bilhões resultante da operação.
Esse impasse financeiro tem sido descrito como o maior “negócio pendurado” desde a crise de 2008, devido à dificuldade dos bancos em retirar esses empréstimos de seus balanços sem incorrer em pesadas perdas. As informações são do Valor Econômico.
Na prática, quando bancos financiam aquisições desse porte, a expectativa é que a dívida seja rapidamente revendida a outros investidores, permitindo que as instituições recuperem o capital emprestado e lucrando com as comissões.
Contudo, o desempenho fraco do X (antigo Twitter) sob a gestão de Musk fez com que o valor dos empréstimos se deteriorasse rapidamente, impossibilitando a revenda sem prejuízos significativos.
Como resultado, os bancos mantêm esses empréstimos em seus balanços, impactando negativamente suas carteiras de crédito e até mesmo a remuneração de seus executivos.
X, antigo Twitter, fecha operação no Brasil e culpa censura de Moraes
A rede social X, antigo Twitter, que pertence ao bilionário Elon Musk, anunciou atráves da própria rede que encerrará imeditamente as operações no Brasil, devido a “ordens de censura” do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
A decisão não se estende ao funcionamento do aplicativo, que seguirá ativo. A nota da equipe global de assuntos governamentais da rede social de Musk diz que “na noite passada (sexta), Alexandre de Moraes (ministro do STF) ameaçou nosso representante legal (do X) no Brasil com prisão se não cumprirmos suas ordens de censura”.
“Ele (Moraes) fez isso em uma ordem secreta, que compartilhamos aqui para expor suas ações”, prosseguiu a equipe em comunicado.