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Banrisul (BRSR6) pagará R$ 70 milhões em JCP; veja valor por ação

O pagamento dos proventos será feito pelo Banrisul em 29 de setembro de 2023

O Conselho de Administração do Banrisul (BRSR6) aprovou na sexta-feira (8) o pagamento de JCP (juros sobre o capital próprio) no valor bruto de R$ 70 milhões, equivalente a R$ 0,17162494 por ação ordinária, R$ 0,18339227 por ação preferencial do tipo A (PNA) e R$ 0,17162494 por ação preferencial do tipo B (PNB).

O pagamento dos proventos será feito pelo banco gaúcho em 29 de setembro de 2023.

Acionistas na base do Banrisul até 13 de setembro de 2023 receberão os proventos. Assim, em 14 de setembro, os papéis irão passar a ser negociados como “ex-JCP”.

Os dividendos do Banrisul estarão sujeitos à dedução de Imposto de Renda na Fonte de 15%, exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados de tributação.

Itaú (ITUB4) anuncia pagamento de JCP; veja valor por ação

O banco Itaú (ITUB4) comunicou na última quarta-feira (6) que seu Conselho de Administração aprovou pagamento de JCP (juros sobre capital próprio) para os seus acionistas.

O pagamento será no valor de R$ 0,2693 por ação, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 0,228905 por ação.

Os valores serão pagos pelo Itaú até 30 de abril de 2024, tendo como base de cálculo a posição acionária final registrada no dia 18 de setembro, com suas ações negociadas “ex-direito” a partir do dia 19 de setembro.

Moody’s: bancos teriam o maior impacto negativo com o fim do JCP

O setor bancário será o mais afetado pelo fim dos JCP (juros sobre capital próprio) nos moldes propostos pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo avaliação da agência de risco Moody´s.

O analista sênior de crédito da agência, Ceres Lisboa, afirma que o fim do instrumento reduziria o lucro das instituições financeiras.

“Considerando o texto publicado, caso aprovado, os bancos seriam os mais impactados de maneira negativa, uma vez que são grandes beneficiários da JCP, por ter uma alta base de imposto em comparação com outros setores da economia”, afirmou, em comentário enviado a clientes.

“O fim da JCP aumenta o lucro tributável, reduzindo, portanto, o lucro líquido do banco, e, assim pressionando o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido, na sigla em inglês)”, concluiu Lisboa. Ele não calculou quanto seria a redução de lucro e retorno.