A carteira de crédito para financiamento de energias renováveis do BB (BBAS3) atingiu R$ 15,4 bilhões, informou o banco nesta quinta-feira (19). O valor representa um crescimento de 16,6% em um ano.
O BB tem meta de dobrar o tamanho desse portfólio até 2030, chegando a R$ 30 bilhões em saldo.
O financiamento destinado a projetos específicos de infraestrutura, o chamado project finance, ou seja, mais de R$ 8 bilhões foram investidos em usinas eólicas e solares. Enquanto isso, os produtores rurais receberam mais de R$ 4,8 bilhões do banco.
O financiamento do BB para energia renováel de micro e pequenas empresas ultrapassou os R$ 1 bilhão neste ano, enquanto para pessoas físicas, a instituição financiou mais de 24 projetos residenciais de energia renovável, com valor total de R$ 700 milhões, segundo a “CNN Brasil”.
No final do segundo semestre a carteira de crédito do BB com características sustentáveis estava avaliada em R$ 358,4 bilhões, crescimento de 11,5% em um ano.
O banco quer elevar o volume de operações entre 9% e 13% neste ano em relação ao final de 2023.
BB (BBAS3): Previ quer poder voltar a investir em imóveis
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, ou BB (BBAS3), defendeu o retorno da permissão para que os órgãos possam adquirir imóveis de forma direta.
Detentora de uma carteira que possui R$ 14,3 bilhões em imóveis, a entidade declarou que a restrição diminui a rentabilidade da carteira e, por extensão, seus beneficiários.
“A Previ considera fundamental uma mudança urgente na legislação para permitir a administração direta de imóveis, o que vem fazendo com competência durante décadas”, disse o fundo, de acordo com o “InfoMoney”.
“A mudança também é imperativa para impedir custos desnecessários, que significam, na verdade, prejuízo aos nossos participantes”, acrescentou o fundo de pensão dos funcionários do BB (BBAS3).
Desde 2018, o CMN (Conselho Monetário Nacional) proibiu a venda e compra direta de imóveis pelos fundos de pensão. A Resolução nº 4.661, de maio de 2018, foi editada pelo CMN após fundos de pensão ligados a estatais serem alvo de uma série de escândalos, bem como de prejuízos.
Esse também foi o caso da Previ, que detinha investimentos nos resorts da Costa do Sauípe, que não geraram retorno.
A medida, além de proibir os fundos de investir diretamente em imóveis, estabeleceu que os fundos de pensão designassem um profissional específico ou criassem um comitê para gerenciamento do risco de investimentos.