Banco do Brasil (BBAS3): Goldman mantém recomendação de compra

Apesar disso, o Goldman Sachs vê potenciais riscos para o Banco do Brasil sob o governo Lula

Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) tiveram recomendação de compra mantida pelo Goldman Sachs. A instituição financeira também estipulou um preço-alvo de R$ 46 para os papéis da companhia. Apesar disso, a casa vê potenciais riscos para a estatal sob o governo Lula (PT). 

“Embora não esperemos nenhum impacto de curto prazo nos resultados do BB, pode haver maior incerteza até que haja mais clareza sobre o futuro das políticas públicas. Ainda assim, mantemos nosso rating de ‘compra’ e preço-alvo de R$ 46, pois a ação está sendo negociada com um desconto significativo em relação aos pares do setor privado”, escreveu o Goldman.

Lula propôs durante sua campanha o uso dos bancos públicos para apoiar programas sociais, amplo programa de renegociação de dívida e expansão mais forte do crédito. Na visão do banco, tais medidas podem representar riscos de longo prazo para a rentabilidade da estatal. 

A instituição financeira aponta que, apesar do banco ter uma governança que fornece alguma proteção, como membros independentes no conselho de administração e um plano de negócios plurianual, o CEO (diretor executivo) do BB é nomeado pelo Governo Federal.  

Nesta segunda-feira (31), as ações do Banco do Brasil despencavam 5,62%, cotadas a R$ 36,64. 

Banco do Brasil (BBAS3) pagará 11% em dividendos em 2023, diz XP

O Banco do Brasil (BBAS3) deverá pagar um dividend yield (rendimento de dividendo) anualizado de 11% em 2023, de acordo com estimativas da XP Investimentos (XPBR31). No acumulado de 2022, a casa espera que o banco distribua 9,2% em dividend yield. 

A instituição financeira ainda manteve a recomendação de compra para as ações do BB, com um preço-alvo estipulado de R$ 57, ante uma cotação um pouco acima de R$ 41. 

Na visão da XP, as ações BBAS3 são a melhor opção para o setor financeiro.

“O primeiro semestre de 2022 foi bastante positivo para os bancos, culminando com uma série de revisões para cima dos guidances. Para 2023, mantemos visão positiva, apesar de vermos aumento das preocupações com os níveis de inadimplência”, escreveram os analistas da XP sobre o Banco do Brasil.

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