BB (BBAS3) tem lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bi no 2T23

O retorno sobre patrimônio líquido do BB encerrou o segundo trimestre em 21,3%

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nesta quarta-feira (9) seu balanço do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões, alta de 11,7% em relação ao mesmo período em 2022. O resultado veio acima do esperado. O consenso Refinitiv previa lucro líquido de R$ 8,592 bilhões.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) da estatal encerrou o segundo trimestre em 21,3%, representando uma alta anual de 0,5 ponto percentual (p.p.).

A margem financeira líquida do Banco do Brasil somou R$ 15,711 bilhões, com crescimento anual de 11,3%. A margem financeira com clientes, por sua vez, alcançou R$ 20,049 bilhões e a margem com mercado, em R$ 2,838 bilhões.

No segundo trimestre deste ano, as receitas com prestação de serviço totalizaram R$ 8,286 bilhões, com avanço de 5,6% em comparação com a mesma etapa de 2022.

Já a carteira de crédito ampliada atingiu R$ 1,045 bilhão entre abril e junho deste ano, com alta de 13,6% na comparação com um ano antes.

No balanço trimestral, o Banco do Brasil informou que provisionou R$ 7,176 bilhões no segundo trimestre, alta anual de 1443%. Já o índice de inadimplência para empréstimos com mais de 90 dias de atraso cresceu de 2,62% no primeiro trimestre deste ano para 2,73% no segundo.

Nubank (NUBR33) ultrapassa BB (BBAS3) em número de clientes

O Nubank (NUBR33) ultrapassou os 80 milhões de clientes no Brasil em julho de 2023 e tomou o lugar do Banco do Brasil (BBAS3) como o quarto maior banco do país, segundo dados do BC (Banco Central).

Somados às operações no México e na Colômbia, a empresa já tem 85 milhões de clientes na América Latina. De acordo com a companhia, o número mais do que dobrou em dois anos, desde junho de 2021, quando o Nubank tinha uma base de 41 milhões.

Segundo os números do BC, os maiores bancos do país em números de clientes são: Caixa (150,4 milhões), Bradesco (104,5 milhões), Itaú (99,9 milhões), Nubank (77,7 milhões), Banco do Brasil (74,6 milhões) e Santander (64,4 milhões).