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O BB Investimentos rebaixou a recomendação das ações da Magazine Luiza (MGLU3) para neutro, com preço alvo de R$9 para o final de 2025. O relatório divulgando a decisão foi publicado nesta quinta-feira (13) e as informações foram apuradas pelo portal Invest.
A analista do banco, Andréa Aznar considerou os resultados da companhia no terceiro trimestre de 2024 somado ao ambiente macroeconômico como um contexto desafiador para a empresa, resultando na baixa expectativa de performance da varejista.
O BB Investimentos acredita que a Magalu continua com bases positivas, mas que é impossível ignorar os elementos externos de âmbito nacional como crédito mais caro e alto risco para aumento da inadimplência.
Empresa cíclica
Para Aznar, a sequência de altas na Selic acabou por afetar severamente os papeis de empresas cíclicas, como a Magazine Luiza. “Neste momento o cenário não é muito diferente”, explica.
“Esses fatores combinados com um esperado aumento da taxa de desemprego no segundo semestre e uma consequente queda na renda das famílias não jogam a favor da empresa”, reforça a especialista que poderá a participação da empresa no mercado de produtos com alto tíquete (grande valor).
Com um crescimento de 9% desde janeiro, a instituição de investimentos enxerga um potencial limitado para valorização, apesar da varejista contar com disponibilidade de crédito para aumentar suas receitas.
BB Investimentos: Magazine Luiza (MGLU3) pode disparar 207%
Ações da Magazine Luiza (MGLU3) podem disparar 207,5% em 2025, é o que mostra o relatório do BB Investimentos sobre o setor de varejo no mês de janeiro. A previsão de alta é baseada no preço-alvo de R$ 20,30 para o fim deste ano em relação ao fechamento da terça-feira (7), com o encerramento do pregão a R$6,60.
A analista Andréa Aznar assina o relatório do BB investimentos e acredita que o mercado de varejo tem algumas variáveis a seu favor. Apesar da MGLU3 ter tido um desempenho ruim para o investidor em 2024, a baixa taxa de desemprego e o aumento da renda da população são atrativos que podem beneficiar os papeis.
Contra o otimismo restam os dados da queda de confiança do consumidor, desaceleração no processo de concessão de crédito, tímido desempenho no varejo e a elevação da taxa básica de juros, como apurou o portal E-investidor do jornal Estado de São Paulo.