A BB Seguridade (BBSE3) anunciou, na quinta-feira (9), a distribuição de R$ 3,67 bilhões em dividendos aos acionistas, correspondente a cerca de 106% do lucro líquido apurado no segundo semestre de 2022, acrescido do saldo de dividendos prescritos relativos a exercícios passados. O valor dos proventos por ação será de R$ 1,86, que serão pagos em 1º de março de 2023.
A soma do valor referente ao segundo semestre com o dividendo relativo do primeiro semestre de 2022 chega a R$ 5,74 bilhões, 95% do lucro para o ano da BB Seguridade.
Os proventos anunciados serão atualizados pela Selic, taxa básica de juros do Brasil, da data do balanço (30 de dezembro de 2022) até a data do pagamento, marcada para 1º de março de 2023.
O pagamento tem como base a posição acionária de 14 de fevereiro de 2023, com as ações sendo negociadas “ex-dividendos” a partir de 15 de fevereiro deste ano.
Haverá retenção do imposto de renda na fonte, exceto aos acionistas comprovadamente isentos ou imunes.
BB Seguridade (BSSE3): lucro vem acima do esperado no 4T22
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A BB Seguridade (BBSE3) reportou um lucro de R$ 1,8 bilhão no quarto trimestre, uma alta de 47,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (9). O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que projetava um lucro de R$ 1,676 bilhão, de acordo com dados reunidos pela “Bloomberg”.
No acumulado do ano passado, a BB Seguridade registrou lucro de R$ 6 bilhões, um aumento de 53,7% em relação ao ano anterior. De acordo com a companhia, os dados foram impulsionados, principalmente, pelo forte desempenho comercial e crescimento do resultado financeiro.
Em Brasilseg, o resultado cresceu R$ 234,7 milhões impulsionado pelo crescimento dos prêmios ganhos retidos, melhora da sinistralidade, especialmente em seguros de vida e agrícola, e aumento do resultado financeiro.
Na BB Corretora, o ganho foi de R$ 218,9 milhões na base anual, segundo a BB Seguridade, sustentado pela evolução das receitas de corretagem, devido ao sucesso de campanha de indução junto à força de vendas do Banco do Brasil, e aumento do resultado financeiro, com alta da taxa Selic e expansão do volume de recursos.
Já na Brasilcap, o avanço foi de R$ 125,7 milhões, atribuído ao resultado financeiro, com melhora da margem financeira de juros suportada pela maior taxa de retorno dos ativos financeiros, rendimento que foi prejudicado no meio período de 2021 pela realização de perda na venda de títulos pré-fixados classificados na categoria disponível para venda.
Na Brasilprev, o incremento foi de R$18,5 milhões, com impacto da menor alíquota de impostos no período, sensibilizada pelo benefício fiscal advindo do pagamento de juros sobre capital próprio, por um maior crédito fiscal decorrente da Lei do Bem e por uma menor alíquota de CSLL, alíquota esta que havia sido majorada em 5,0 p.p. no segundo semestre de 2021.
