O Itaú BBA rebaixou a recomendação do Banco do Brasil (BBAS3) de “compra” para “neutra”, alegando a previsão de “desaceleração significativa no impulso dos lucros rumo a 2025, com um crescimento modesto de 4% no lucro por ação“.
Os analistas pontuaram que ainda veem potencial a longo prazo e avaliam positivamente o desconto das ações, mas acreditam na falta de catalisadores para uma reclassificação altista.
O BBA também cita a taxa Selic mais alta como um empecilho para o aumento dos spreads de crédito e afirma que a sensibilidade maior dos investidores em relação aos riscos políticos pode dificultar a expansão do banco.
“Como resultado, estamos revisando nosso valor justo para o final de 2024 para R$ 31 por ação, com classificação market perform (equivalente à neutra)”, disseram os analistas.
Por volta das 11h35 (horário de Brasília), os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) recuavam 0,53%, cotados a R$ 26,15.
Vivara (VIVA3): BBA vê como uma das histórias mais originais
Enquanto a XP reafirmou sua visão positiva para a Vivara (VIVA3) esta semana, o Itaú BBA optou por colocar as ações da companhia em revisão, aguardando maior clareza sobre o cenário futuro da companhia.
“Devido às recentes mudanças significativas no comando da Vivara, optamos por aguardar mais visibilidade sobre o momento operacional da companhia e reavaliar nossa opinião. Por causa disso, optamos por colocar a recomendação de VIVA3 em revisão”, aponta o banco.
No entanto, os analistas do Itaú BBA destacam que continuam acreditando que a Vivara representa uma das histórias mais distintas em sua cobertura no setor de varejo e consumo.