O Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (6), as elasticidades das dívidas líquida e bruta do setor público em relação aos seus principais indexadores.
Um aumento de 1% no câmbio resulta em um acréscimo imediato de 0,07 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) para a dívida líquida, o que equivale a aproximadamente R$ 8,2 bilhões.
Cada aumento de 1 ponto percentual na Selic, mantido por 12 meses, resulta em um aumento da dívida de 0,44 ponto percentual, o que corresponde a aproximadamente R$ 48,9 bilhões.
Enquanto isso, um aumento de 1 ponto na inflação, mantido por 12 meses, aumenta a dívida em 0,17 ponto percentual, ou cerca de R$ 19 bilhões.
Uma valorização de 1% do câmbio resulta em uma queda imediata de 0,9 ponto percentual na dívida bruta, o que equivale a aproximadamente R$ 9,5 bilhões.
Boletim Focus: BC mantém projeções para IPCA, PIB e Selic
O Boletim Focus do BC (Banco Central), divulgado nesta terça-feira (30), manteve as mesmas projeções da semana anterior para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), principal medidor da inflação no Brasil, para o PIB e para a taxa básica de juros (Selic).
Na última semana, as projeções de 2024 para o IPCA, medidor da inflação no país, não sofreram alterações, permanecendo em 3,73%.
Para 2025, o BC também manteve a expecativa do IPCA em 3,60%, assim como as projeções para 2026 e 2027, que seguiram em 3,50%.
A mediana das projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2024 se mantiveram em 2,02%. Para o ano de 2025, também não houve alteração, mantendo-se em 2,0%.
Para 2026 e 2027, o BC também manteve as projeções de 2,0%.