Um novo leilão de dólares com compromisso de recompra será realizado pelo BC (Banco Central) na segunda-feira (16) quando serão ofertados US$ 3 bilhões ao mercado, anunciou a autarquia.
Em comunicado divulgado nesta sexta (13), o BC afirmou que as propostas para o leilão de linha serão acolhidas das 10h20 às 10h25 de segunda-feira.
A liquidação das operações de venda da autarquia será na quarta-feira (18), enquanto as operações de compra do dia 6 de março de 2025, segundo a “CNN”.
Em outros dois leilões de linha realizados na quinta-feira (12), o BC vendeu US$ 4 bilhões. Já na sexta-feira (13), foram vendidos mais US$ 845 milhões em um leilão à vista, sem compromisso de recompra.
BC de dólar e vende US$ 845 milhões em leilão à vista
O BC (Banco Central) realizou um leilão de dólar à vista nesta sexta-feira (13), no qual foram vendidos US$ 845 milhões. A venda aconteceu através de nove ofertas. Após o leilão, a moeda chegou a R$ 6,03.
O BC anunciou o leilão quando o dólar atingiu sua cotação máxima na sessão, a R$ 6,077.
Esta foi a segunda intervenção da autarquia no câmbio em dois dias, sendo o primeiro leilão desde 30 de agosto, segundo o “InfoMoney”.
Um leilão com compromisso de recompra foi realizado pelo BC na quinta-feira (12), no qual foram vendidos US$ 4 bilhões.
Combinado com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) em elevar a Selic (taxa básica de juros), esse movimento do BC fez com que o valor da moeda caísse para perto de R$ 5,90.
Apesar disso, durante o restante da sessão, o dólar continuou subindo e fechou a R$ 6,03, com alta de 0,28%.
Dólar fecha em alta, a R$ 6,03, mesmo com intervenção
Na sessão desta sexta-feira (13), o dólar à vista e o comercial fecharam em alta, ampliando os ganhos da véspera, mesmo com a intervenção do BC (Banco Central) no câmbio. O leilão realizado pela autarquia, no entanto, ajudou a arrefecer o avanço da moeda, que já chegadava R$ 6,07 nesta tarde.
No leilão de dólar à vista realizado pelo BC foram vendidos US$ 845 milhões. O movimento do mercado em busca da moeda norte-americana ocorre em refleto à situação fiscal do Brasil, que fortalece projeções de piora econômica no futuro, enquanto o Copom (Comitê de Política Monetária) também decidiu aumentar a taxa de juros em 1 ponto percentual, chegando a 12,25% ao ano.
Além da decisão, o Copom comunicou que haverá elevação da mesma magnitude nas duas próximas reuniões, o que deve levar a Selic (taxa básica de juros) a 14,25% ao ano. O cenário acentua a diferença de juros entre o Brasil e seus pares.