Mercado

BC: Índice de commodities tem queda de 3,98% em novembro e de 12,28% no ano

Queda do IC-Br em dezembro foi mais uma vez puxada pelas commodities de energia, que recuaram 8,05%

O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) registrou uma queda de 3,98% em dezembro em comparação com novembro, conforme divulgado pelo órgão nesta quinta-feira (7). Com esse desempenho, o indicador apresentou uma retração de 7,98% no trimestre encerrado em dezembro. No acumulado do ano passado, o IC-Br registrou uma queda de 12,28%.

A redução do IC-Br em dezembro foi novamente influenciada pelas commodities de energia, que apresentaram uma queda de 8,05%, seguidas pelas commodities agrícolas, com uma diminuição de 3,78%. Por outro lado, as commodities metálicas registraram um leve aumento de 0,02% no mesmo período.

Ao longo do ano, todos os componentes do IC-Br apresentaram variação negativa. O segmento de energia liderou as quedas, registrando uma redução de 31,89%, seguido pelo setor metal, com uma queda de 12,09%, e agropecuária, com variação negativa de 4,88%.

Para fins de comparação, o BC também disponibiliza em seu relatório o indicador internacional de commodities, o CRB, que apresentou uma queda de 3,26% em dezembro e um recuo de 13,57% ao longo do ano.

Produção industrial aumenta em 60% do território brasileiro

setor industrial brasileiro inicia 2024 com resultados positivos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (12), a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional) que apontou um avanço em nove dos 15 locais pesquisados em novembro. Segundos os resultados do relatório, a produção industrial, na média brasileira, subiu 0,5% em comparação a outubro. 

A pesquisa do IBGE acompanha o resultado de diferentes locais. No parque industrial de São Paulo, o principal do País, revelou um aumento de 1,7% na produção mensal, resultado maior que a média nacional.

O setor teve altas em variados territórios durante o mês de novembro, as mais intensas foram registradas no Paraná (5,4%), Espírito Santo (4,3%) e Rio de Janeiro (3,7%). 

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