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BC nomeia Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira como diretores

Ambos tiveram as indicações aprovadas pelo Senado em 12 de dezembro

Os novos diretores do Banco Central, Rodrigo Alves Teixeira e Paulo Picchetti, tiveram seus decretos de nomeação publicados no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (27). Ambos possuem mandatos até 31 de dezembro de 2027, após suas indicações terem sido aprovadas pelo Senado Federal em 12 de dezembro.

Desse modo, Rodrigo Teixeira ocupará a posição de diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, sucedendo a vaga deixada pelo término do mandato de Maurício Moura.

Picchetti, por sua vez, assumirá o cargo de diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, sucedendo a Fernanda Guardado, cujo mandato também se encerrou.

Banco Central estima que inflação feche o ano em 4,6%

A inflação do país, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), deve fechar o ano em 4,6%, e a chance de que o índice estoure a meta caiu de 67% para 17%. As informações constam do relatório de inflação do terceiro trimestre (3T23), divulgado nesta quinta-feira (21) pelo BC (Banco Central).

Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%. As informações são da Agência Brasil.

“Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, a redução significativa da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior da meta para 2023 (4,75%) que passou de cerca de 67% no relatório anterior para 17% neste relatório. Essa alteração reflete a queda na projeção para 2023 (de 5,0% para 4,6%) e a redução da incerteza associada a um horizonte mais curto de projeção”, explica o documento.

O relatório cita ainda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano (a.a.), e diz que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, diz o relatório.

Na avaliação do BC, o ambiente externo segue volátil, com movimentos expressivos das taxas de juros de prazos mais longos nos EUA, primeiramente subindo e mais recentemente recuando e com os núcleos de inflação permanecendo em níveis elevados em diversos países.

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