Best Buy promove demissão em massa

A Best Buy busca avançar na transição de seus negócios para o comércio eletrônico

A Best Buy começou a demitir milhares de funcionários de suas lojas físicas nos EUA. De acordo com veículos norte-americanos, a varejista busca reduzir custos e avançar na transição de seus negócios para o comércio eletrônico.

Nesta semana, a companhia especializada na venda de aparelhos eletrônicos começou a reavaliar a força de trabalho nas mais de 900 lojas no país, segundo o “The Wall Street Journal”.

De acordo com o “The Wall Street Jorunal”, a Best Buy quer transferir funções de empregados demitidos para outros funcionários e abrir a oportunidade para os demitidos entrarem em novo processo seletivo.

“Estamos evoluindo nossas lojas para atender às mudanças nos hábitos de consumo dos nossos clientes, mudando também a organização dos nossos funcionários para oferecer o melhor serviço possível”, escreveu a empresa, em nota.

Atualmente, a Best Buy possui cerca de 90 mil funcionários nos EUA e Canadá, contra quase 125 mil no início de 2020.

Varejista demite executivos e fundadora volta à diretoria

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Na última quarta-feira (12), a Tok&Stok demitiu três diretores e trouxe de volta a fundadora Ghislaine Dubrule à direção executiva da companhia.

Os diretores demitidos cuidavam da parte operacional da empresa, como a gestão de lojas e logística. De acordo com a publicação, Dubrule assumirá a função de diretora de lojas, em um organograma que ainda está sendo desenhado pela administração. Além de mudanças no comitê executivo, outros quatro diretores regionais também foram dispensados.

“Os últimos meses foram marcados por importantes decisões e intensas mudanças no negócio, com o objetivo de tornar a Tok&Stok ainda mais eficiente e preparada para o cenário macroeconômico atual e desafios futuros. Como reflexo dessas decisões e de forma estratégica, o nosso comitê executivo foi restruturado”, escreveu a empresa, em comunicado enviado aos funcionários.

Além disso, existe a previsão para o fechamento de 17 lojas em diversas capitais: Fortaleza, Teresina, Recife, Natal, Vitória, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

As decisões ocorrem no contexto da reestruturação financeira que está em curso na Tok&Stok. A varejista possui dívidas estimadas em R$ 600 milhões e, em fevereiro, contratou a consultoria Alvarez & Marsal para trabalhar no reperfilamento do passivo.

Também existiram conversas para uma fusão entre Tok&Stok e Mobly (MBLY3), segundo divulgou a própria Mobly em fato relevante. Desde então, não houve novidades sobre a transação. A Tok&Stok tem como seus principais acionistas a SPX Capital e a família Dubrule.