Dono da Kakao Corp

Bilionário sul-coreano é preso por manipular ações de agência de k-pop

Kim foi detido na terça-feira (23), sob a acusação de manipular ações da SM Entertainment para evitar que um concorrente adquirisse

Kim Beom-su
Foto: reprodução/internet

O bilionário sul-coreano Kim Beom-su, fundador da gigante da tecnologia da Coreia do Sul Kakao Corp, foi preso na terça-feira (23), acusado de manipular ações da agência de k-pop SM Entertainment.

De acordo com os promotores, Kim teria se envolvido no esquema, em fevereiro do ano passado, para impedir que um concorrente, a Hybe, adquirisse a agência.

O bilionário negou as acusações, dizendo que nunca ordenou ou tolerou nenhuma atividade ilegal, disse a empresa em um comunicado. Ele não foi formalmente acusado até agora.

Kim está detido no Centro de Detenção de Seul Nambu, disse um porta-voz da promotoria.

Sua prisão durará até 20 dias, durante os quais os promotores investigarão mais profundamente antes de decidir se o indiciarão, de acordo com o procedimento criminal sul-coreano.

O caso é a mais recente reviravolta jurídica para a Kakao, que administra o maior aplicativo de bate-papo da Coreia do Sul, depois que a empresa e outro executivo foram a julgamento no ano passado por supostas irregularidades durante a mesma aquisição.

O resultado de qualquer caso contra Kim pode colocar em risco o controle do grupo Kakao sobre o braço bancário on-line KakaoBank Corp, já que as regras financeiras do país restringem aqueles condenados por crimes financeiros de possuir mais de 10% das ações de um banco.

O magnata empreendedor de tecnologia é o maior acionista da Kakao Corp, com uma participação de 24% controlada por ele e entidades afiliadas.

Quem é o bilionário que perdeu US$ 282 mi por apagão cibernético?

O apagão cibernético ocorrido na manhã desta sexta-feira (19) causou transtornos em todo o mundo, afetando sistemas de bancosaeroportos, hospitais e indústrias. A responsável pelo pane foi a empresa CrowdStrike, cujo CEO, o bilionário George Kurtz, perdeu cerca de US$ 282 milhões devido ao problema. 

Kurtz é o fundador e atual presidente-executivo da CrowdStrike desde 2012. A companhia de cibersegurança nasceu no Texas, estado dos EUA

O bilionário tem 59 anos e é bacharel em contabilidade pela Universidade de Seton Hall, em Nova Jersey, nos EUA. Antes da CrowdStrike, Kurtz foi gerente nas consultorias da PwC e EY, até criar outra empresa de cibersegurança na qual foi CEO, a Foundstone, em 1999.

A Foundstone foi comprada pela McAfee, gigante de cibersegurança, por US$ 90 milhões, em 2004. O executivo permaneceu na empresa até 2011, quando deixou o trabalho como chefe de tecnologia para fundar a CrowdStrike no ano seguinte, de acordo com o “InfoMoney”.

George Kurtz detém cerca de 5% das ações da companhia de cibersegurança, negociada na Bolsa de Nova York, cuja avaliação estipulava um valor de US$ 72 bilhões até a sessão de quinta-feira. 

Foi através da empresa que o executivo conquistou boa parte de sua fortuna, sendo, atualmente, a 1076ª pessoa mais rica do mundo, com patrimônio de US$ 3,1 bilhões, segundo a Forbes.


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