Mercado

Binance: 90% dos clientes no Brasil devem aumentar investimento

A empresa realizou levantamento com 790 clientes entre novembro e dezembro

Uma pesquisa realizada pela Binance aponta que 90% dos seus clientes deles pretendem aumentar a alocação em criptomoedas em 2024. A empresa realizou levantamento com 790 clientes entre novembro e dezembro.

A expectativa para uma alta dos ativos digitais em 2024 aparece em 80% das respostas. Os entrevistados apontaram que a maior motivação para investir em criptomoedas é a expectativa de ganhos (37,5%), seguido pelas vantagens da tecnologia blockchain (24,2%) e os baixos limites de investimento (11,5%).

A pesquisa trouxe que 40% dos usuários da exchange entraram no mercado cripto há menos de um ano. Levando em conta uma janela de dois anos, o porcentual aumenta para 69%. Metade dos clientes possuem até 25% das suas carteiras de investimentos alocadas em cripto. Os que estão exclusivamente nos ativos virtuais são 12,26%.

Pouco mais de 25% dos entrevistados disseram que cripto é o principal segmento em que investem. Em seguida, estão ações (14,5%) e fundos de investimentos (14,2%), sem especificar quais são os tipos.

Dentre os maiores receios dos clientes sobre o universo cripto, apareceram o medo de golpes (26,3%) e a falta de conhecimento sobre criptomoedas (25%). “Isso destaca a importância da segurança e da construção de confiança no ecossistema cripto para atrair uma base mais ampla de investidores”, aponta a Binance em nota.

Binance é multada em US$ 2,7 bilhões

Um tribunal dos EUA emitiu uma ordem contra a Binance, corretora de criptomoedas, e seu ex-presidente-executivo Changpeng Zhao, aprovando bilhões de dólares em multas por lavagem de dinheiro após um caso apresentado pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC).

Zhao terá de pagar US$ 150 milhões e a Binance pagará US$ 2,7 bilhões à CFTC como resultado do processo.

Em novembro, o executivo renunciou e se declarou culpado de violar leis de combate à lavagem de dinheiro dos EUA como parte de um acordo que resolveu uma investigação de anos sobre as operações da Binance.

Na época, a corretora declarou que as resoluções reconheciam a responsabilidade da empresa “por violações históricas e criminais de conformidade e permitiam que nossa empresa virasse a página”.

A Binance violou leis dos EUA contra lavagem de dinheiro e não informou mais de 100 mil transações suspeitas com organizações que Washington descreve como grupos terroristas, disseram as autoridades.