Criptomoedas

Bitcoin bate recorde histórico de US$ 83.800 com Trump

Mercado projeta uma possível aprovação de ETFs de Bitcoin à vista nos EUA, além de aumento no uso institucional do ativo

Foto: Freepik
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O BTC (Bitcoin) superou a marca de US$ 83.800 nesta segunda-feira (11), com boas expectativas para os ativos digitais alimentadas pela eleição de Donald Trump nos EUA. Outras criptomoedas também estão sendo impulsionadas pelo rali que começou com a vitória do presidente eleito.

Estão no radar uma possível aprovação de ETFs de Bitcoin à vista nos EUA; uma maior adoção institucional da criptomoeda; e aumento da percepção de que o ativo pode servir como uma proteção contra a inflação.

Bitcoin tem recorde de US$ 80 mil após vitória de Trump

bitcoin (BTC) alcançou recorde histórico de US$ 80 mil na manhã deste domingo (10), após rali iniciado com a divulgação dos resultados das eleições dos EUA. Depois, a moeda baixou novamente e estava a US$ 79,732 mil por volta das 13h35, com alta de 3,88% em relação ao dia anterior.

A vitória de Donald Trump impulsionou a alta, uma vez que o ex-presidente tem se posicionado como aliado das criptomoedas.

Além disso, historicamente o BTC passa por valorizações após o período eleitoral, com altas de 87%, 44% e 145% em 2012, 2016 e 2020, respectivamente. Essas mudanças ocorrem por um ciclo de redução de oferta, além de expectativas políticas.

BTC acelera ganhos após Fomc e bate nova máxima

bitcoin (BTC) registrou uma nova máxima histórica nesta quinta-feira (7), ultrapassando os US$ 76.400. O avanço ocorre após a decisão do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto), que reduziu a taxa de juros dos EUA em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 4,5% e 4,75% ao ano, conforme esperado pelo mercado.

Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, destacou que o comunicado do Fomc manteve a mesma linha das últimas reuniões, reconhecendo a resiliência econômica e o equilíbrio no mercado de trabalho, com a inflação direcionando-se para a meta.

“Desta vez, no entanto, afirmaram que os membros consideram que o balanço de riscos para atingir seu duplo mandato está razoavelmente equilibrado. Destacaram também que o cenário econômico está incerto”, disse ele, de acordo com o “Valor”.

O especialista apontou que a falta de pistas do comunicado sobre o que está por vir deixa dúvidas sobre a decisão de dezembro. “No momento, as apostas estão divididas. [No mercado de juros futuros] cerca de 65% esperam mais um corte de 0,25 p.p. enquanto 35% acreditam que o corte de hoje foi o último do ano.”