As cotações do Bitcoin (BTC) reduziram suas perdas nesta segunda-feira (5), por volta das 13h (horário de Brasília), após sua cotação chegar ao fundo de um canal de baixa. A informação foi divulgada pela análise técnica do embaixador da XP, Rodrigo Cohen.
Conforme o analista, quando um ativo busca o fundo do canal (representado no gráfico logo abaixo), ele tende a se recuperar, atraindo compradores para o Bitcoin — movimento que ocorre neste começo de tarde.
Neste momento, de acordo com o “CoinMarketCap”, o BTC está cotado a US$ 54,3 mil, registrando uma valorização de 0,4% na última hora. Por outro lado, em 24 horas, recuou 7,7% e, em sete dias, a desvalorização é de quase 20%.
“O Bitcoin, durante esta madrugada, chegou a cair 15,5%, e agora já reduz as perdas. O Bitcoin foi testar exatamente o ponto […], que foi o topo de janeiro de 2024. Ele foi fazer esse teste, que pode ser o mínimo deste último ciclo de queda”, disse o especialista, de acordo com o “InfoMoney”.
Cohen ainda acrescentou que desde a última máxima, no início de agosto, o ativo chegou a cair 30% e agora recupera um pouco as perdas, cotado na faixa dos US$ 54 mil.
“A princípio, na minha opinião, foi uma queda muito abrupta e talvez exagerada. Vamos ver como é que vai fechar hoje, no final do dia, se vai trazer novas oportunidades de compra no ativo”, concluiu.
Bitcoin tem queda de 15% seguindo declínio nos mercados asiáticos
O Bitcoin (BTC) enfrenta uma pressão crescente devido à aversão ao risco nos mercados globais, resultando na maior queda semanal do principal ativo digital desde o colapso da exchange FTX em 2022.
Nesta segunda-feira (5), o Bitcoin caiu 15% pela manhã e estava próximo de US$ 50.000 por volta das 8h (horário de Brasília). Em apenas sete dias, a criptomoeda perdeu 26%, marcando a maior desvalorização desde a falência da FTX.
No mesmo período, o Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda, viu uma queda de 22% nas últimas 24 horas.