O Bitcoin não sustentou os ganhos do último pregão e despencou nesta segunda-feira (20), à medida que Donald Trump era empossado como 47º presidente dos EUA em seu segundo mandato.
Assim, o Bitcoin chegou a um pico de US$ 109.241 no início da sessão, mas foi oscilando ao longo do dia, chegando a ficar em torno de US$ 100.952 às 12h45 em Nova York. O rali anterior ocorreu após Trump e sua esposa, Melania, revelarem memecoins, como o token de Trump, que conquistou uma capitalização de mercado de mais de US$ 15 bilhões no domingo (19), antes de cair bruscamente.
As negociações de outros tokens, como Ether e XRP, foram mistas, enquanto Trump reassumia a gestão do país norte-americano. Segundo informações da Bloomberg, o presidente está considerando uma ordem executiva que designaria a classe de ativos como uma “propriedade nacional”.
Os novos tokens de Trump inicialmente surpreenderam o mercado de criptomoedas ao desviar fluxos de investimento de outros ativos e geraram fortes críticas, até mesmo de alguns executivos da indústria, como apontou o InfoMoney. Contudo, os investidores eventualmente aderiram à ideia de que a movimentação de Trump lhe dará um incentivo adicional para adotar políticas favoráveis aos ativos digitais.
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EUA recebem autorização para vender R$ 39 bi em bitcoin
O governo dos EUA recebeu autorização da Justiça do país para iniciar a venda de 69.370 unidades de bitcoin. O montante equivale a aproximadamente US$ 6,5 bilhões (R$ 39 bilhões, seguindo a cotação atual). A decisão gerou preocupação no mercado e contribuiu para a queda no preço do ativo.
Segundo as autoridades, as criptomoedas foram apreendidas como parte da operação que encerrou as atividades do Silk Road, um mercado famoso da deep web. Os ativos eram um grupo de um dos criadores do site, que foi preso e apoiado pela custódia do governo norte-americano desde então.
A legislação dos EUA obriga as autoridades a venderem os ativos apreendidos nas investigações. No entanto, a venda demorou mais do que o previsto devido a uma disputa judicial com empresas que alegavam ter direitos sobre as unidades de bitcoin. A questão foi resolvida com a decisão judicial.
