(Foto: BenjaminNelan/Pixabay)
Bitcoin (Foto: BenjaminNelan/Pixabay)

bitcoin voltou a perder fôlego após a recuperação recente e passou a operar abaixo dos US$ 90 mil, refletindo um ambiente de maior cautela nos mercados globais. Segundo Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, o movimento ocorre em meio à fraqueza das ações americanas, à maior volatilidade nos títulos do Tesouro dos EUA e à expectativa por dados macroeconômicos relevantes ao longo da semana.

De acordo com Prado, esse cenário tem levado investidores a reduzir exposição a ativos de risco. Nas últimas 24 horas, cerca de US$ 293 milhões em posições alavancadas foram liquidadas no mercado cripto, sinalizando aumento da pressão vendedora e menor apetite por risco no curto prazo.

Pelo lado técnico, o analista observa que os indicadores reforçam um viés mais defensivo para o bitcoin. O índice de força relativa (RSI) em 44 pontos sugere tendência levemente baixista, enquanto o MACD se aproxima de um possível cruzamento negativo. Esse movimento, segundo ele, pode abrir espaço para uma continuidade da correção em direção à região de US$ 85.500. Em um cenário de maior aversão ao risco, não se descarta um teste da faixa dos US$ 80 mil.

Além disso, o comportamento do bitcoin deve seguir fortemente atrelado ao noticiário macroeconômico dos Estados Unidos. A agenda da semana inclui divulgações relevantes sobre inflação, mercado de trabalho e o índice de preços ao consumidor (CPI). Esses dados tendem a influenciar diretamente o humor dos mercados globais e o fluxo para ativos digitais.

Para Guilherme Prado, o cenário mais provável no curto prazo é de manutenção da volatilidade, com o bitcoin testando suportes mais baixos enquanto investidores aguardam maior clareza sobre o rumo da política monetária americana. Até lá, a cautela deve seguir predominando no mercado cripto.

Bitcoin testa resistências e mantém recuperação

Bitcoin voltou a oscilar na faixa dos US$ 92 mil e segue em um cenário de consolidação, sem um movimento direcional definido.

Para Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, os sinais dos indicadores ainda apontam tentativa de recuperação, mas com limites claros no curto prazo.

Prado destaca que o preço do Bitcoin hoje permanece travado em uma faixa estreita. Segundo ele, o MACD avança e sustenta um viés mais construtivo no curto prazo.

“O MACD ainda aponta para um cenário de recuperação e indica que o mercado tenta manter esse movimento”, afirma Prado.

Essa leitura sugere que o mercado segue em busca de fôlego, mas ainda depende de rompimentos de níveis específicos para ganhar tração.