
O Bitcoin hoje opera perto de US$ 107.800 em 3 de novembro de 2025, após perder faixas consideradas suportes psicológicos e técnicos.
De acordo com Guilherme Prado, country manager da Bitget “o mercado abre a semana em cautela, com preferência por risco menor”.
A leitura de preço do Bitcoin é influenciada por liquidez global mais apertada. Prado afirma: “O corte de juros do Fed foi percebido como insuficiente para aliviar a restrição monetária”. Para ele, “o discurso de Jerome Powell e a inflação persistente mantêm o alerta ligado”.
Fed, juros nos EUA e inflação
O tema juros nos EUA segue no centro. “Enquanto o Fed não sinalizar conforto com a inflação, o apetite por risco fica contido”, diz Prado. A avaliação é de que o fluxo busca segurança no curto prazo.
As tensões comerciais e tarifárias reforçam o movimento defensivo. “A alta do ouro indica busca por porto seguro tradicional, o que reduz a demanda por cripto no curto prazo”, aponta Prado.
Além disso, ele acrescenta que a correlação do BTC com bolsas “pode ficar mais negativa em momentos de estresse”.
Apesar da cautela, os ETFs de Bitcoin, ETH e SOL registram entradas. “Há compra em quedas por parte do institucional, mas o mercado está em acumulação, não em euforia”, afirma Prado.
Suportes e resistências: US$ 105 mil, US$ 103 mil e US$ 115 mil
No curto prazo, o BTC monitora suporte em 105 mil. “Se perder, aumenta a chance de teste em 103 mil”, diz Prado.
Portanto, no médio prazo, “mantido 103 mil, o preço tende a consolidar antes de buscar 115 mil”. Dessa forma, para traders, a referência prática é trabalhar faixas e confirmar rompimentos com volume.
Em suma, a semana gira em torno dos dados de emprego dos EUA e de eventuais falas do Fed. “A paciência é o ponto-chave até que o BTC encontre suporte sólido para acumulação”, conclui Prado.
Em síntese, Bitcoin hoje navega entre macro restritivo, fluxo defensivo e entradas pontuais via ETFs, com o mercado atento aos níveis de 105 mil, 103 mil e 115 mil.