
O Bitcoin voltou a oscilar na faixa dos US$ 92 mil e segue em um cenário de consolidação, sem um movimento direcional definido.
Para Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, os sinais dos indicadores ainda apontam tentativa de recuperação, mas com limites claros no curto prazo.
Prado destaca que o preço do Bitcoin hoje permanece travado em uma faixa estreita. Segundo ele, o MACD avança e sustenta um viés mais construtivo no curto prazo.
“O MACD ainda aponta para um cenário de recuperação e indica que o mercado tenta manter esse movimento”, afirma Prado.
Essa leitura sugere que o mercado segue em busca de fôlego, mas ainda depende de rompimentos de níveis específicos para ganhar tração.
Resistências do Bitcoin no curto prazo
Na análise de Prado, a primeira barreira relevante continua em US$ 94.150.
“Um rompimento de US$ 94.150 pode abrir espaço para o Bitcoin avançar até a média móvel exponencial de 50 dias, hoje em torno de US$ 96.466”, explica.
Ele acrescenta que essa média móvel precisa se transformar em suporte para que a faixa de US$ 100 mil volte ao radar dos investidores.
“Sem essa conversão em suporte, a região dos US$ 100 mil continua distante do cenário base”, diz o executivo.
RSI do Bitcoin e riscos no radar
Do lado dos riscos, Prado chama atenção para o Índice de Força Relativa do Bitcoin.
“O RSI permanece abaixo da linha de 50, que funciona como um divisor de águas entre pressão compradora e vendedora”, afirma.
Em suma, o indicador mede o ritmo e a intensidade dos movimentos de preço. Portanto, quando está acima de 50, o mercado mostra predominância de compras; abaixo desse nível, a pressão vendedora ganha espaço.
“A permanência do RSI abaixo de 50 indica que o apetite por risco ainda é limitado. Se o indicador voltar a cair, aumenta a chance de o Bitcoin testar novamente níveis abaixo de US$ 90 mil”, avalia Prado.