
O Bitcoin superou a marca de US$ 107 mil mesmo diante de um ambiente global instável. Em meio a tensões políticas nos Estados Unidos, oscilações nos mercados financeiros e três dias consecutivos de saídas líquidas dos ETFs de BTC, a criptomoeda manteve seu movimento de alta.
Para Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, o cenário atual reflete uma retomada do apetite por risco, estimulada por fatores externos. “
Dessa forma, a recente recuperação do S&P 500 e a perda de força do dólar americano reforçam o interesse por ativos como o Bitcoin”, afirma.
Bitcoin atinge resistência crítica e define possível trajetória
Do ponto de vista técnico, o BTC opera agora em uma zona que pode definir sua próxima direção. “O rompimento da faixa entre US$ 106.500 e US$ 107.000 abre espaço para novas máximas, com projeções em US$ 112.000 e US$ 116.000”, destaca Prado.
Por outro lado, o especialista alerta para o risco de uma correção. “Se faltar força compradora, o ativo pode buscar suportes em US$ 104.000 ou até mesmo US$ 100.000. Esses níveis continuam no radar do mercado.”
CPI dos EUA pode influenciar mercado de criptomoedas
O indicador econômico mais aguardado da semana, o CPI dos Estados Unidos — índice de preços ao consumidor — sairá no dia 11 de junho. Portanto, para Prado, esse dado pode ser decisivo para os rumos do mercado no curto prazo.
“A divulgação do CPI pode aumentar a volatilidade e mexer com as expectativas em relação à política monetária americana”, explica.
Em suma, essa influência pode ser direta sobre o desempenho de ativos considerados de risco, como o Bitcoin. Embora o mercado esteja atualmente em uma fase de consolidação, a perspectiva de curto prazo segue com tendência de alta, segundo analistas.