BlackRock dobra participação na Cyrela (CYRE3)

A BlackRock dobrou sua participação acionária na Cyrela para acima de 10%

A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, dobrou sua participação acionária na Cyrela (CYRE3), para acima de 10%, de acordo com comunicado divulgado ao mercado nesta terça-feira (24) pela construtora. Apesar disso, a companhia não informou a quantidade de papéis que a gestora norte-americana passou a deter.

A notícia surge após a Cyrela divulgar a prévia operacional do quarto trimestre de 2022 na semana passada, na qual reportou vendas líquidas contratadas de R$ 2,69 bilhões no período, avanço de 70,9% na comparação com o mesmo período de 2021.

No consolidado de 2022, as vendas líquidas contratadas somaram R$ 7,91 bilhões, alta de 43% em relação ao reportado em 2021, com participação de 77% da Cyrela nas vendas.

Antes, a BlackRock tinha participação de 5,46%, detendo pouco mais de 21,8 milhões de papéis ordinários, de acordo com formulário de referência (FRE) divulgado pela companhia em 11 de janeiro.

Qualicorp (QUAL3): BlackRock diminui participação para 9,98%

A Qualicorp (QUAL3) informou, no começo de janeiro, que a BlackRock diminuiu a participação na companhia, após vender ações ordinárias da empresa. A BlackRock possui, agora, 28.368.120 ações ordinárias da Qualicorp, o que representa cerca de 9,98% da totalidade de papéis da empresa.

A gestora também conta com 3.561.374 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, o que representa cerca de 1,25% do total de ações.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia; e não foram celebrados, pela BlackRock, quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela companhia”, informou a BlackRock em comunicado.

BlackRock planeja demitir 500 funcionários

A BlackRock Inc. planeja dispensar cerca de 500 funcionários, cerca de 2,5% de sua força de trabalho global. A maior gestora de ativos do mundo enfrentou fortes quedas no ano passado nos mercados de ações e títulos.

“A incerteza ao nosso redor torna mais importante do que nunca estarmos à frente das mudanças no mercado e nos concentrarmos em atender nossos clientes”, afirmaram o CEO Larry Fink e o presidente Rob Kapito.

Será a primeira rodada de cortes de empregos na BlackRock, com sede em Nova York, desde 2019, e ainda deixará o quadro de funcionários cerca de 5% maior do que há um ano. A companhia possuía aproximadamente 19.900 funcionários no final de setembro.

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