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BlackRock vende ações ordinárias da Renner (LREN3)

Esse montante representa cerca de 14,970% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia

A BlackRock comunicou a alienação de ações ordinárias (ON) da Lojas Renner (LREN3). Em 26 de janeiro de 2024, suas participações totalizam 144.202.539 ações ordinárias e 3.703 American Depositary Receipts (ADRs), equivalentes a 3.703 ações ordinárias. Esse montante representa cerca de 14,970% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.

Adicionalmente, a BlackRock possui 12.663.414 instrumentos financeiros derivativos vinculados a ações ordinárias com liquidação financeira, correspondendo a aproximadamente 1,314% do total de ações ordinárias emitidas pela empresa.

“O objetivo das participações societárias é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, diz a BlackRock. “Não foram celebrados, pela BlackRock, quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela companhia”.

No comunicado, a gestora esclarece que suas participações têm exclusivamente natureza de investimento, sem intenção de promover mudanças no controle acionário ou na estrutura administrativa.

Além disso, não foram estabelecidos quaisquer contratos ou acordos que regulam o exercício de direito de voto ou a negociação de valores mobiliários emitidos pela Renner.

Varejo: 3T23 mostrou que cenário continua desafiador para o setor

A temporada de demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2023 chegou ao fim com a constatação de que o varejo foi um dos setores que mais amargaram resultados ruins durante o período, o que não foi nenhuma surpresa.

Especialistas ouvidos pelo BP Money já esperavam números fracos nos balanços da companhias, o que serviu para constatar que elas ainda estão passando por um momento muito difícil, apesar de uma pequena melhora em comparação ao trimestre anterior.

A estrategista de renda variável da InvestSmart XP, Mônica Araújo, destaca que o cenário macroeconômico ainda é muito hostil ao setor varejista brasileiro.

“Se a gente considerar as principais premissas como taxa de juros ainda restritiva, nível de renda, emprego, que vem melhorando, mas ainda com o nível de endividamento das famílias muito elevado, traz um contexto ainda bem complicado para o setor”, avalia a especialista.

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