Por R$ 92,38 milhões

BMG (BMGB4) conclui venda de Bmg Seguros para a Dayprev

O contrato para a transação foi assinado em 5 de setembro de 2024

Banco Bmg
BMG / Reprodução

O BMG (BMGB4) concluiu a venda da Bmg Seguros para a Dayprev por R$ 92,38 milhões, como informou o banco em comunicado nesta quarta-feira (8). O contrato para a transação foi assinado em 5 de setembro de 2024.

O valor pago ainda está sujeito a ajustes de preço, de modo que o preço de aquisição final deve ser equivalente a 1,47 vezes o patrimônio líquido da Bmg Seguros
na data de fechamento da operação, limitado a R$ 94 milhões.

Com a conclusão da operação, a Dayprev passa a deter 100% das ações de emissão da Bmg Seguros.

“A Operação faz parte da estratégia do Banco de concentrar esforços na execução das suas principais linhas de negócio, com o objetivo de crescer e gerar resultados sustentáveis aos seus acionistas e demais stakeholders”, justificou o banco, em nota.

“O banco mantém seu foco de atuação em seguridade no varejo por meio da Bmg Seguradora e da Bmg Corretora”, completou a instituição.

Azul (AZUL4) e Gol estão próximos de assinar memorando para fusão 

Azul (AZUL4) e a controladora da Gol (GOL), a holding Abra, estão estruturando a assinatura de um memorando de entendimento, nas próximas semanas, o objetivo é  tratar das negociações sobre uma possível fusão entre os negócios, conforme apuração do “Valor”.

O documento ainda tem várias condicionantes para que a fusão saia de fato do papel, segundo fontes. A assinatura do memorando tem sido adiada por conta da reestruturação da Gol nos EUA. Originalmente, a assinatura deveria ter ocorrido em novembro do ano passado, agora espera-se que aconteça ainda em janeiro.

O documento irá reforçar, ainda de acordo com as fontes, a intenção de ser feito um negócio entre a Azul e a Gol. Além disso,  indicará também o tipo de governança que as duas partes devem buscar, estrutura de capital das empresas, e modelos à mesa.

O que está circulando nos bastidores, segundo o jornal, é a criação de uma companhia sem controlador definido, a chamada “corporation”. 

As marcas Azul e Gol ainda seriam utilizadas, assim como ocorreu em outras consolidações recentes na aviação — a exemplo da própria Gol com a Avianca e Gol. 

Em paralelo a isso, há ainda outra possibilidade, como uma joint venture entre as aéreas, visto que ambas as empresas já operam em modelo de “codeshare” (compartilhamento de assentos).

As fontes afirmaram que a conclusão do Chapter 11 – como chamam a recuperação judicial nos EUA – da Gol, prevista para abril, foi um marco decisivo para o desenrolar de um eventual negócio. “A Abra é o maior credor da Gol, mas não é o único”, disse esta fonte, segundo o site.

Um dos pontos importantes do cenário foi o fato da Latam ter ficado extremamente competitiva após a reestruturação, disseram as pessoas que acompanham as conversas. 

“Azul e Gol estão atravessando uma reestruturação e precisam bater a Latam, que é supereficiente e tem uma cobertura muito grande. O ‘player’ capaz de fazer frente contra a Latam hoje na região é a Abra”, disse uma fonte, que aproveitou para destacar as dificuldades que as aéreas enfrentam também por conta da volatilidade do dólar e o cenário de juros.