Aloizio Mercadante, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), fez o anúncio de que a instituição aumentará em 50% os dividendos que são enviados ao Tesouro Nacional. O movimento é uma tentativa de ajudar com o superávit fiscal do governo.
“O BNDES está aumentando em 50% os dividendos a serem pagos para o Tesouro, R$ 15 bilhões. Queremos participar do esforço fiscal”, afirmou o presidente do BNDES, durante participação no encontro de líderes e executivos, FII Priority Summit.
Mercadante dividiu a mesa de debates com o ministro de turismo da Arábia Saudita, Ahmed AlKhateeb, e com André Esteves, presidente do BTG Pactual (BPAC11).
BNDES e bancos asiáticos assinam acordos de R$ 9,1 bi
Visando o financiamento de projetos sustentáveis, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) celebrou contratos e cartas de intenção, no valor total de R$ 9,1 bilhões, com o CDB (China Development Bank) e o AIIB (Asian Infrastructure Investment Bank).
O fechamento dos acordos do BNDES ocorreu durante visita do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a Pequim, China, na sexta-feira (7).
A carta de intenção assinada pelo BNDES e pelo AIIB tem o objetivo de aprofundar a cooperação entre os bancos, com um investimento potencial de US$ 250 milhões – cerca de R$ 1,3 bilhão – em energias renováveis, logística e mobilidade urbana sustentável.
Enquanto isso, o acordo entre o BNDES e o CDB se trata de um empréstimo com prazo de dez anos e três de carência, no valor de US$ 800 milhões – cerca de R$ 4,2 bilhões.
O acordo visa o financiamento de infraestrutura e indústria no Brasil, para os segmentos de energia elétrica, manufatura, agro, mineração, água, mudança climática e desenvolvimento verde.
Além disso, o BNDES e o CDB estabeleceram um termo de compromisso para avaliação de linha de crédito de curto prazo, este no valor de R$ 3,6 bilhões, para apoiar investimentos da instituição brasileira.