As ações da Boa Safra (SOJA3) receberam recomendação de compra do BTG Pactual (BPAC11). Além disso, o banco estipulou um preço-alvo de R$ 19,00 para a empresa agrícola.
Em relatório, o BTG destacou que a Boa Safra possui uma “rara combinação de crescimento”. Segundo os analistas Henrique Brustolin e Thiago Duarte, a empresa faz parte do setor de facilitadores do agronegócio, permitindo aos investidores iniciar uma exposição à cadeia de valor do agronegócio no momento prévio à exploração agrícola em si.
“Isto, muitas vezes, oferece maior potencial de crescimento, menor exposição às oscilações dos preços das matérias-primas, além de retornos mais elevados em relação aos operadores de terra no geral. A Boa Safra atende a todos esses critérios”, explicaram.
Além disso, a instituição financeira lembra que a companhia é líder na produção de sementes de soja no Brasil, mas com apenas 8,2% do mercado em 2023.
“À medida que ganha escala em sementes de soja, acreditamos que a Boa Safra poderá aumentar seu valor estratégico. Nas sementes de milho, vemos espaço para mais, talvez até para aventurar-se em outras fases da cadeia de valor”, argumentou o BTG.
Para finalizar, o banco espera que, até 2027, a Boa Safra esteja presente no mercado de milho, inclusive.
Cielo (CIEL3): BTG (BPAC11) corta preço-alvo
Recentemente, as ações da Cielo (CIEL3) tiveram seu preço-alvo cortado de R$ 6,00 para R$ 5,00 pelo BTG Pactual (BPAC11). Apesar disso, o banco manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa de serviços financeiros.
“A ação do setor teve ótimo desempenho em 2022, quando disparou 130%. Mas a Cielo tem apresentado performance significativamente abaixo do esperado em 2023, com queda de 35% no acumulado do ano”, avaliou o BTG.
Segundo analistas da instituição financeira, esse cenário de perdas de participação de mercado no 1º semestre de 2023 da Cielo forçou a companhia a reagir por meio de aumento de investimentos, trazendo risco de queda para as estimativas de ganhos da Cielo.
“Esperamos um 3º trimestre mais fraco, devido à combinação de volumes estáveis, rendimentos mais baixos e despesas mais altas, o que pressionará a rentabilidade”, previu o BTG.