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Boa Safra (SOJA3) firma empréstimo de R$ 38 milhões com Banco do Brasil (BBAS3)

O acordo foi estabelecido no contexto do PCA para financiar as obras e aquisição de maquinários

A Boa Safra (SOJA3) comunicou ao mercado, na quarta-feira (20), que firmou um contrato de empréstimo no valor de R$ 38 milhões com o Banco do Brasil (BBAS3).

O acordo foi estabelecido no contexto do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) para financiar as obras, aquisição de maquinários e equipamentos voltados à expansão das instalações de armazenagem e câmaras frias. Esses recursos são destinados às operações da empresa na unidade de Buritis-MG.

Todos os membros do Conselho de Administração da Boa Safra participaram da reunião sendo eles: Sra. Camila Stefani Colpo Koch, Sr. Carlos Emilio Bartilotti Anselmo, Sr. André Ricardo Miranda Dias, Sr. Pedro Henrique Colares Fernandes e Sr. Júlio Cesar de Toledo Piza Neto.

Bradesco BBI reduz avaliação do Banco do Brasil (BBAS3)

Com um retorno superior a 21% e um lucro praticamente equivalente ao do Itaú, o Banco do Brasil foi considerado um dos principais bancos pelos analistas até recentemente. Contudo, os ventos parecem estar mudando. O Bradesco BBI rebaixou sua avaliação para as ações do BB (BBAS3) de “compra” para “neutra”, mencionando que “até mesmo os gigantes precisam de um descanso”.

De acordo com os analistas do Bradesco, há quatro riscos principais para o Banco do Brasil. O primeiro deles é o desempenho do Banco Patagônia, a filial argentina da instituição brasileira. Eles destacam que nos últimos dois anos, os resultados do Patagônia foram influenciados por “distúrbios macroeconômicos” (como hiperinflação, regime de câmbio fixo e aumentos rápidos e acentuados nas taxas de juros). Dessa forma, os lucros do Patagônia, que representavam 5,5% dos resultados do BB em 2021, subiram para 10,1% este ano.

“Embora acreditemos que ainda é muito cedo para fazer suposições precisas para avaliar os impactos potenciais do Banco Patagônia, vale chamar a atenção para o fato de que os últimos dois anos estiveram bem acima dos números históricos, e uma potencial mudança abrupta nas tendências da inflação, no regime cambial e/ou na taxa Leliq poderá eventualmente produzir impactos negativos nos resultados do Banco do Brasil”, aponta o BBI.

O segundo risco significativo para o Banco do Brasil é o crédito rural. Com um crescimento acima de 20% nos últimos dois anos, essa área pode ser afetada por condições climáticas desfavoráveis. Os analistas indicam que o El Niño já causou impactos consideráveis em 2023 e é esperado que continue a ter efeitos significativos em 2024, de acordo com projeções da Conab. 

“Revisões em baixa nas estimativas de produção agrícola de 2023-2024 poderiam pressionar o desempenho do setor ao longo do próximo ano, aumentando assim a incerteza sobre o crescimento do crédito rural do banco em 2024”, disse.