Ações caem

Boeing (BOEI34) investiga novos problemas em aeronaves

O problema é com o aperto, ou encaixe, errado dos fixadores no corpo de alguns aviões 787 Dreamliner

Foto: Boeing / Divulgação
Foto: Boeing / Divulgação

A fabricante de aviões norte-americana, Boeing, investiga um problema na qualidade de suas aeronaves 787 Dreamliner. Depois de uma instalação incorreta dos fixadores, a entrega do modelo atrasou. As informações são da agência Dow Jones.

Com o problema em vista, as ações da Boeing (BA), negociadas na Bolsa de Nova York, caíram, a US$, por volta das 15h (horário de Brasília), na sessão desta sexta-feira (14).

Durante avaliações de rotina a equipe da fabricante descobriu a complicação nas aeronaves, que têm relação com o aperto ou encaixe errado dos fixadores no corpo de alguns aviões, comunicou a Boeing.

Segundo a empresa, todas as medidas necessárias para garantir que as aeronaves alcancem os padrões mais altos de qualidade, antes da entrega, estão sendo tomadas, para que a frota siga operando com segurança.

Conforme indicou a avaliação da Boeing, o problema precisará de correção e espera-se pouco impacto na agenda de entrega das aeronaves. A fabricante manteve as entregas.

Boeing (BOEI34): CEO faz alerta sobre aumento do protecionismo dos EUA

O CEO da Boeing (BOEI34), Dave Calhoun, sinalizou nesta terça-feira (4) que uma guinada dos EUA em direção ao isolamento pode prejudicar as exportações e a economia. A afirmativa mostrou o posicionamento do executivo contra a retórica protecionista no momento em que o país norte-americano se prepara para a eleição presidencial em novembro.

“Somos uma empresa que depende do comércio”, disse o CEO da Boeing (BOEI34), que está deixando o cargo, em uma entrevista no palco do Berlin Aviation Summit. “Serei o primeiro a reconhecer que isso parece estar indo na direção errada e já há algum tempo”, disse ele, de acordo com a “Bloomberg”.

O executivo não esboçou sua preferência entre os presidenciáveis, o atual presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump.

Em maio, Biden aumentou as tarifas de importação sobre uma série de produtos chineses, incluindo veículos movidos a bateria, ao passo que Trump declarou que as medidas não foram “duras o suficiente”.