Balanço trimestral

BofA: Preços e câmbio devem impulsionar balanços de exportadoras

Os profissionais do BofA analisaram que as empresas mineradoras, siderúrgicas e do segmento de celulose devem se beneficiar de uma série de fatores

Bank Of America (BofA) / Foto: Unsplash
Bank Of America (BofA) / Foto: Unsplash

Os efeitos do câmbio, dos preços dos insumos e de volumes mais fortes devem puxar a temporada de balanços do quarto trimestre para siderúrgicas, mineradoras e empresas de papel e celulose, avaliou o BofA (Bank of America).

As siderúrgicas expostas ao minério de ferro devem apresentar números mais fortes no trimestre, uma vez que a combinação do real desvalorizado, preços de referência mais altos e ajustes positivos do mecanismo de preço provisório moldam o ambiente, analisou o banco.

Em outra linha, as mineradoras de cobre devem se beneficiar da estabilidade dos preços junto  com volumes mais altos. Além disso, a situação depreciada do real e os preços mais altos devem favorecer as empresas ligadas ao alumínio, de acordo com o “Valor”.

Por outro lado, o BofA acredita que as siderúrgicas mais expostas à América do Norte terão resultados mais fracos, por conta dos preços de referência mais baixos no trimestre para aços planos e longos, somados aos volumes mais baixos devido à sazonalidade. 

Enquanto isso, no Brasil, os preços se recuperaram no trimestre, o que deve ajudar os resultados do aço, compensando parcialmente os volumes mais fracos.

Os profissionais do BofA acreditam que os resultados devem ser pressionados por preços mais baixos, parcialmente compensados pela depreciação cambial no trimestre.

BofA diz que bancos esperam regulação para ‘entrar’ em criptomoedas

O CEO do BofA (Bank of America), Brian Moynihan, disse na terça-feira (21) que o sistema bancário está aguardando a criação de uma regulação “clara” para o mercado de criptomoedas, para só então “entrar forte” no setor. O CEO chegou a destacar o potencial dos ativos digitais como meio de pagamento.

Em entrevista ao canal CNBC, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, Moynihan expôs sua visão sobre ativos digitais. No momento, o BofA é o segundo maior banco dos EUA, considerando a precificação de seus ativos.

Além disso, o CEO disse que “se as regras chegarem e tornarem isso [criptomoedas] em algo real, que você pode usar para fazer negócios, você vai perceber que o sistema bancário vai entrar forte no aspecto transacional disso”. As informações são da Exame.

Segundo o executivo, a visão do banco é que as moedas digitais teriam um forte potencial para se tornarem um novo meio de pagamento para a população. Ele comparou as criptomoedas a um cartão de crédito ou a outros meios digitais de pagamento.