O Bank of America (BofA) revisou suas projeções para as ações da Raízen e realizou recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado e compra), com preço-alvo de R$ 11, representando uma alta de 88,03% em relação a cotação do último fechamento, quando fechou em R$ 5,85.
A companhia realizou sua estreia na Bolsa de Valores em agosto deste ano e, desde então, seus papéis acumulam queda de 20,03%. De acordo com os analista do BofA, as perdas das ações da Raízen ocorreram de forma exagerada, apesar do guidance (projeção) para o ano fiscal de 2022 ter abaixado em 15% ante as projeções iniciais levando a um impacto negativo para as ações no curto prazo.
A previsão é de um Ebtida, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, entre R$ 10 bilhões e R$ 11 bilhões, “justificado pelos menores volumes de moagem, enquanto os preços e custos implícitos do etanol para o segundo semestre também levantaram dúvidas”.
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Porém, mesmo assim, os analistas mantiveram a recomendação de compra das ações da Raízen e explicaram que a companhia está “entregando os rendimentos de cana, além do crescimento da distribuição de combustível com retornos resilientes, e os projetos de E2G / biogás trazem um forte potencial de valorização”.
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