BofA recomenda compra das ações da Infracommerce

O banco estipula um preço-alvo de R$ 25 para os papéis, sendo uma alta de 68%

O Bank of America iniciou sua cobertura sobre as ações da Infracommerce (IFCM3) com recomendação de compra, prevendo uma alta de 68% ao estipular um preço-alvo de R$ 25, considerando a cotação de fechamento desta quarta-feira (26). Os analistas destacam que a empresa pode se beneficiar com uma maior adição de clientes, principalmente no segmento Business to Business (B2B), onde a concorrência é limitada.

O banco ressalta que enxerga uma boa trajetória de crescimento para a Infracommerce, que se beneficia de uma linha de receitas diversificada e de um mercado ainda sub- penetrado na América Latina.

Confira os destaques levantados pelos analistas:

(i) adição de novos clientes, verticais e regiões, especialmente no segmento B2B (Business to Business), onde a competição ainda é limitada;

(ii) cross sell (venda cruzada) e upsell (venda de produtos e serviços mais completos, proporcionando maior faturamento ao vendedor);

e(iii) futuras aquisições.

Vale lembrar que, no início de janeiro deste ano, a Infracommerce anunciou a compra de 100% da empresa de algoritmos de inteligência artificial (IA), a Tevec, no valor de R$ 25 milhões. 
https://www.bpmoney.com.br/noticias/negocios/empresas-infracommerce-compra-tevec-por-rusd-25-mi 

O BofA acredita que a companhia tem como principal vantagem a alta qualidade do serviço prestado aos clientes via soluções que vão além da plataforma de comércio eletrônico (a companhia tem serviços adicionais de gestão de e-commerce e operações de fulfillment).

“Ao desenvolver soluções digitais in house, falta para a maioria das companhias escala para contratar os melhores desenvolvedores ou ter uma sólida rede logística como a de um marketplace, todas as coisas que a Infracommerce pode entregar com seu GMV (volume bruto de mercadorias) de aproximadamente R$ 12 bilhões em 2022″, comentou o BofA.

Como principais riscos, os analistas citam o ambiente competitivo e a baixa quantidade de ações detidas pelos fundadores.

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