No primeiro trimestre de 2024, o BofA (Bank of America) registrou um lucro líquido de US$ 6,7 bilhões, uma queda de 18,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Isso se traduziu em um lucro por ação de US$ 0,76, redução de 19% em comparação com o primeiro trimestre de 2023.
Com ajustes, o banco reportou um ganho líquido de US$ 7,2 bilhões, equivalente a US$ 0,83 por ação, sendo que analistas esperavam um lucro de US$ 0,76 por ação.
Após a divulgação dos resultados, as ações do banco mantiveram estabilidade, com uma leve alta de 0,53% nos negócios do pré-mercado em Nova York nesta terça-feira (16).
BofA comenta resultado de empresas brasileiras do 4T23
As empresas brasileiras apresentam contínua recuperação de seus resultados no balanço do quarto trimestre de 2023. O destaque do período de expansão do lucro por ação, segundo o BofA (Bank of America), fica para as organizações que atuam no setor doméstico.
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Nos últimos três meses de 2023, os analistas do BofA observaram uma queda de 13% no lucro por ação de empresas que compõem o Ibovespa (IBOV), ao passo que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 3% e as receitas permaneceram estáveis em relação ao ano anterior.
Contudo, quando subtraídos os efeitos de companhias de energia e metais básicos, o lucro por ação apresenta avanço de 21% no quarto trimestre, em relação ao mesmo período em 2022. O Ebitda das organizações também avançou, com uma variação positiva de 21%, já o faturamento teve elevação de 5%.
Quando a comparação é com o terceiro trimestre, analistas liderados por David Beker avaliam que o lucro por ação das organizações recuou 1% no ano e o Ebitda cresceu 15%, já as vendas caíram 6%.
Excluindo os efeitos da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3), o lucro por ação ficou estável. Em linha com o apresentado, o Ebitda computou alta de 9% e as vendas cresceram 6%.
“Ainda vemos um cenário de recuperação no lucro por ação para empresas domésticas, apoiadas na comparação mais fácil com os números de 2023, juros menores, redução na inadimplência e na taxa de juros”, comentaram de acordo com o “Valor”.
